domingo, 17 de fevereiro de 2008

Passeando por paragens virtuais, encontrei esta passagem em uma comunidade no Orkut. Que a leiam com coragem e resignação aqueles que aspiram ao ingresso na Fraternidade Rosa+Cruz, pois nela estão contidas verdades pouco aceitas e dificilmente divulgadas. E aqui vos dou uma pista: a verdade aparente se desvela primeiramente aos olhos e ao intelecto, mas é na contemplação do Liber Mundi e na meditação serena sobre o que está escrito que vós encontrareis a chave para a leituta correta da mensagem de Fulcanelli.

"A pretensa Confraria da Rosa-Cruz jamais teve existência social. Os adeptos portadores deste título são, apenas, irmãos pelo conhecimento e pelo êxito de seus trabalhos. Nenhum juramento os obriga, nenhum estatuto os liga entre si, nenhuma regra, além da disciplina hermética livremente aceita, voluntariamente observada, influencia o seu livre-arbítrio. Tudo o que se pode escrever ou contar, tirada da lenda atribuída ao filósofo Cawle, é apócrifo e digno até de alimentar a imaginação, a fantasia romanesca de um Bulwer Lytton. os Rosa-cruzes não se conheciam; não tinham sítio de reunião nem sede social, nem templo, nem ritual, nem marca exterior de reconhecimento. Não contribuíam com quotizações e nunca aceitaram o título, dado a certos autores irmãos, de cavaleiros do estômago: os banquetes eram-lhes desconhecidos. Foram e continuam a ser isolados, trabalhadores 'cosmopolitas' na mais estreita acepção do termo. Como os adeptos não reconhecem qualquer grau hierárquico, dali se segue que a Rosa-Cruz não é um grau, mas a única consagração dos seus trabalhos secretos, a da experiência, luz positiva, cuja existência lhes fora revelada por uma fé viva. Decerto, alguns mestres podem ter agrupado à sua volta jovens aspirantes, aceitado a missão de os aconselhar, dirigir, orientar os seus esforços e formar pequenos centros iniciáticos de que eram a alma, às vezes reconhecida, muitas vezes misteriosa. Mas afirmamos - e bem pertinentes razões nos permitem falar assim- que nunca existiu, entre os possuidores desse título, outro laço senão o da verdade científica confirmada pela aquisição da pedra [filosofal]. Se os Rosa-cruzes são irmãos pela descoberta, pelo trabalho [alquímico] e pela ciência, irmãos pelos atos e pelas obras, é à maneira do conceito filosófico, o qual considera todos os indivíduos como membros da mesma família humana..." (Fulcanelli, citado por Mauro Reli).

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