sábado, 16 de fevereiro de 2008

Estabelecendo limites à compreensão da postagem anterior

"A auto-aceitação é alcançada encarando-se vigorosamente os desafios da vida. Não te mortifiques em função de tuas provações e dificuldades nem construas barreiras mentais para excluir a dor da tua vida. Tu não encontrarás paz tentando escapar de teus problemas, mas confrontando-os com coragem: tu não encontrarás paz na fuga, mas na vitória"
(J. Donald Walters)

Se estás espalhando gentileza e felicidade, mantém atenção sobre isto: não queiras ser a pessoa boazinha, que está sempre se sacrificando em proveito da vontade alheia. Não sirvas como escravo, mas como Rei. Afirma tua autodeterminação.
E não te apoies na auto-ilusão de uma felicidade artificial, que nasce da fuga da realidade. Sê forte, pois grandes batalhas só são confiadas a grandes guerreiros. Lapida tua auto-aceitação.

Está escrito na Confissão de nossa Fraternidade que aqueles que nos procuram apenas para obter conhecimento não nos encontrarão. Isto porque o que precisamos é de quem esteja disposto a servir na Grande Obra de Nosso Senhor e ajudar na consecução dos objetivos que Ele traçou para o Colégio da Rosa+Cruz. Não precisamos de - nem queremos - aqueles que desejam somente ter acesso à nossa bibliotheca interna - mesmo porque, se é isso que queres, estás batendo na porta errada: nossos escritos não nos pertencem, e aquilo que nos pertence está escrito com tinta invisível, embora ostensivamente manifesto.

No mundo dos cinco, extraias três de quatro. De dois, faz um. O um, torna Nada. Para isso, deves primeiro reconhecer-te como estrela (a alusão é ao cinco, anteriormente mencionado, e ao pentagrama). No mundo dos seis, identifica-te com os sete; mais tarde, ruma ao Nada. Como verás, ambos os trabalhos entrelaçam-se. Para isso, porém, deves agir como o escultor, que quebra e se livra do excesso, até mesmo, do mais caro dos mármores, para assim revelar a sua Obra.

Um comentário:

Anônimo disse...

O melhor escrito que li nos últimos tempos...