Por que te quebras tão facilmente?
E agora, longe do Altar,
São os lábios mais fortes que a mente?
Promessas,
Por que vos esvaís com tamanha facilidade?
É a língua mais forte que a vontade?
Era noite e choravas
À porta do Templo, ansioso aguardavas
Neófito, à Luz tu aspiravas!
Ao doce toque da espada
Irmãos receberam-te de mãos dadas
E tua Cruz se fez menos pesada
Os mistérios abriram-se a ti
Estranhos ritos praticaste ali
Sob os selos de Salomão e de Davi
Silêncio...
Não o prometeste guardar?
Silêncio...
Não o juraste respeitar?
E agora, longe do Altar,
O que era oculto
Ousaste revelar
Mas, perjuro, agora entende
Que o oculto não se compreende
Com a mente, mas se sente
Perdem-se a forma e a aparência
Mas não se viola a essência
Da arcana arte e ciência
Tudo é noite e deserto
Já não tens irmãos por perto
Está fechado o que era aberto
E sozinho seguirás
Até que olhes para trás
E a Palavra já não traias mais
Até que plantes a semente
De nova Rosa e simplesmente
Silencioso, sigas em frente
Silêncio!
Silêncio.
Silêncio...
Um comentário:
Salve a Beleza e a Sabedoria!!!
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