tag:blogger.com,1999:blog-39025940474021614642024-03-05T04:05:58.738-08:00Frater ZadKiel (Irmão I.A.) R+: Apontamentos RosicrucianosZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-45809336625611285432012-12-27T07:32:00.003-08:002013-01-02T16:30:54.651-08:00Mensagem de Fim de AnoAos Irmãos de todas as Potências Rosacrucianas, Martinistas e Maçônicas;<br />
Às congregações Cristãs Gnósticas, Esotéricas e Exotéricas;<br />
Aos Irmãos de toda e qualquer Religião;<br />
Aos espiritualistas ecléticos;<br />
Aos ateus:<br />
<br />
Paz, Tolerância, Caridade!<br />
<br />
<br />
Sobrevivemos a mais um anunciado fim deste mundo, que, por mais que o agridamos, se vem renovando constantemente. Se tudo é símbolo, o que, então, extrair dessa passagem, além das tantas piadas apocalípticas que tomaram conta da internet?<br />
<br />
Todo fim implica a chance de um recomeço. Vale aqui a conhecida máxima de Lavoisier: "na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".<br />
<br />
Na história de nossas vidas, não há um ponto final. Mesmo no momento derradeiro, em que nossos corpos morrem aos olhos do mundo, um Ser espiritual, mais ou menos iniciado e, portanto, mais ou menos consciente, desprega-se da matéria, dando início a um novo ciclo de Vida, no qual a morte nada mais foi/é/será do que um instante.<br />
<br />
Se esse Ser espiritual viesse a agarrar-se à morte, ou ao que a precedeu, ainda assim estaria vivo; porém, cego, não enxergaria a Luz de sua verdadeira Pátria.<br />
<br />
E é exatamente assim que nos encontramos quando, ainda em vida terrena, nos apegamos àquilo que encaramos como um fim e não nos desgarramos do que lhe precedeu.<br />
<br />
Se perdermos o que quer que seja - um emprego ou um grande amor, por exemplo - e nos apegarmos à ideia de que não merecíamos passar por isso, nos martirizando com a repetição de que demos o nosso melhor e não fomos valorizados -<i> ainda que isto seja verdade</i> -, perderemos também a visão das inúmeras oportunidades que se abrem à nossa frente. Desde a realização de uma aventura com que sonhávamos já na infância até o encontro casual e inesperado com o amor de nossas vidas, tudo pode acontecer.<br />
<br />
O passado já não existe: o que existe, aqui e agora, são as lembranças e as lições que dele extraímos, quer nos momentos de glória e alegria, quer nos de fracasso e dor. Embora normalmente só se pense em extrair ensinamentos dos momentos difíceis, devemos começar a praticar o exercício de extraí-los, também, dos bons momentos.<br />
<br />
Assim, ganhamos consciência da estrada e nos tornamos gratos por percorrê-la. Essa gratidão certamente nos ajudará a enfrentar os momentos difíceis e a seguir em frente, principalmente se conjugada ao perdão.<br />
<br />
De mãos dadas com a gratidão, o perdão nos liberta do passado. Por isso, disse o Mestre para perdoar "não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete". Afinal, quando perdoamos, deixamos de nos apegar à figura de quem nos fez mal e, assim, nos damos uma oportunidade para cuidar de nós mesmos, de prosseguir nossa própria jornada. Ao livrarmo-nos desse peso, nossa caminhada ascendente fica mais leve.<br />
<br />
Neste final de ano, pratiquemos a gratidão por tudo o que nos foi permitido viver e perdoemos àqueles que nos causaram alguma dor. Desta forma, poderemos voltar nossos olhares ao ano que se aproxima, símbolo dos momentos vindouros, e contemplar os botões das Rosas que promissoramente nos aguardam para regá-las nos jardins de nossas vidas.<br />
<br />
Fraternalmente, sob a luz do Summum Supremum Sanctuarium,<br />
<br />
<br />
ZadKiel S::: I::: R+ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-91753448928309271102012-01-29T09:27:00.000-08:002012-01-29T09:42:19.566-08:00Prefácio à 2ª Edição de "Logos, Mantram, Magia"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBOhhThkgR0wv7vIpI9ddKlV-7DbyWydG3Za6nwRuYqSTToXWBWwAkMILEHAkT9S0XdWjr_KMvHAFOlLsepybGmAfOwEuJNLc8AeTOfeKjl4VSfUSXQRPDYOAY2w1-AqtjWXGuSLmOSs/s1600/LMM.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBOhhThkgR0wv7vIpI9ddKlV-7DbyWydG3Za6nwRuYqSTToXWBWwAkMILEHAkT9S0XdWjr_KMvHAFOlLsepybGmAfOwEuJNLc8AeTOfeKjl4VSfUSXQRPDYOAY2w1-AqtjWXGuSLmOSs/s200/LMM.jpg" width="137" /></a><span style="font-family: inherit;">NOTA DEL RE-EDITOR</span><br />
<span style="font-family: inherit;">(Por Parsival Krumm-Heller)</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">Queriendo cumplir el deseo de muchos estudiantes Rosacruces y de otras personas interesadas, me he decidido a reeditar esta obra de nuestro querido Maestro, Don Arnoldo Krumm-Heller, a pesar de los grandes sacrificios que ello significa. Su autor no nos dejó solamente sus obras sino que nos indicó también el deber de continuar en los estudios en los que nos inició.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">Para los nuevos lectores voy a exponer aquí algunos datos biográficos sobre el autor.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Don Arnoldo Krumm-Heller nació en Salchendorf (Alemania), el 16 de abril de 1876. Descendía de una familia alemana que había emigrado a México en 1823.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">Estudió medicina y ciencias naturales en Alemania, Francia, Suiza y México, otorgándole la Universidad de la ciudad de México el título de doctor honoris causa.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Durante varios años fue profesor de idiomas en la Escuela Nacional Preparatoria, e Inspector de Escuelas Extranjeras por encargo del Ministerio de Instrucción Pública. Tomó parte en la revolución de Madero y más tarde en la de los constitucionales del Presidente Carranza. Fue Coronel Médico Militar del ejército mexicano, así como también Director General de las Escuelas e Tropa. Comisionado por el Ministro de Guerra, estudió el servicio sanitario en campaña durante la guerra mundial de 1914 y asistió al Congreso Médico de Budapest en el que leyó un trabajo sobre la malaria. Como diplomático fue Ministro de México en Suiza, con misión especial y luego pasó con el mismo cargo a Alemania, donde permaneció hasta el fin de la primera Guerra Mundial. Asistió a varios Congresos Internacionales y perteneció a numerosas sociedades científicas. Ha publicado en español numerosas obras, entre las cuales merecen citarse “Mi sistema”, “Humboldt”, “Los Tatúas y su aplicación en la vida práctica”, “Conferencias esotéricas”, “Biorritmo”, “Osmoterapia”, etc.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">Su mayor atención la dedicó a los estudios ocultistas, sobre los que publicó muchos libros y artículos. Era Comendador Mundial de la Fraternidad Rosa-Cruz Antigua y Arzobispo Supremo de la Iglesia Gnóstica. La labor que realizó en este sentido nos es bien conocida a todos los que hemos estudiado sus libros, cursos y revistas. En los últimos años de la segunda Guerra Mundial fue perseguido por los agentes del Gobierno Nazista, siendo confiscada gran parte de su valiosa biblioteca.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">No obstante, prosiguió su labor, sabiendo muy bien los grandes peligros que corría con ello. Poco antes de terminar la guerra pudo ocultarse librándose así de las penalidades de los campos de concentración, hasta que el 8 de mayo de 1945 entraron las tropas americanas dando fin a la gran contienda. Inmediatamente, a pesar de lo quebrantada que se hallaba ya su salud, comenzó de nuevo su labor en los países de América. Grandes fueron las penalidades que sufrió en los últimos años de su vida.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">Muchos de sus queridos discípulos vinieron a visitarle desde lejanas tierras poco antes de acercarse el supremo momento en que se trasladó a los planos superiores, el 19 de abril de 1949.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">Pero no se ha alejado de nosotros, su obra permanece, y a mi me dejó todas sus labores y el deber, como sucesor suyo, de proseguir el camino por él emprendido.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">¡Que sirva esta reedición de homenaje amoroso a su recuerdo y a su labor!</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;">PARSIVAL KRUMM-HELLER</span>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-24074295831907501682011-06-29T20:03:00.000-07:002011-07-01T20:14:32.326-07:00Irmandade InvisívelUm dos questionamentos mais frequentes dos leitores deste blog diz respeito às afirmações sobre a existência de uma Irmandade Invisível. Decidi, portanto, dedicar algumas linhas ao tema, para que não persistam interpretações supersticiosas sobre minhas palavras.<div><br /></div><div>Ressalta de nossos Manifestos que, no início, a Confraria da Rosa+Cruz era formada por um grupo de pessoas facilmente determinadas. Essas pessoas, no entanto, logo se separaram, mantendo o compromisso de reunirem-se apenas uma vez ao ano, na Casa do Espírito Santo. Misturaram-se e fizeram-se imperceptíveis, por amoldarem-se às culturas locais, cada qual encontrando, ao menos, um discípulo ao qual iniciava nos mistérios da Fraternidade.</div><div><br /></div><div>Foi, assim, difundindo-se o Rosacrucianismo, de forma mais ou menos fiel à mensagem original, na medida em que sucediam-se as gerações e a mensagem era transmitida por pessoas que a entendiam de modo mais ou menos condizente com a ideia original, tal como exposta por nosso Pai CRC.</div><div><br /></div><div>Grupos foram formados, de acordo com as preferências e inclinações de seus idealizadores. No seio desses grupos, a mensagem trazida pelo Pai CRC passou a ser disseminada por diferentes meios ou corpos doutrinários. Houve os que a veiculavam valendo-se das alegorias alquímicas; outros, da Cabala; outros, do hermetismo; outros, do gnosticismo; outros, da magia natural; e assim por diante.</div><div><br /></div><div>Porque velada em alegoria, a mensagem foi, por muitas vezes, mal entendida. E, ainda assim, mesmo sem a intenção de fazê-lo de modo equivocado, foi propagada.</div><div><br /></div><div>Houve, contudo - como há -, quem possuísse como que chaves para decifrá-la. Nem todos tinham todas as chaves, mas alguns tinham chaves que abriam certos portais, e outros tinham chaves diversas, capazes de abrir outras portas. </div><div><br /></div><div>Ocorre que as divisões estabelecidas pelos muros erguidos ao redor dos grupos impediam os irmãos de ter acesso às chaves que lhes faltavam, muitas vezes acontecendo de um ou outro irmão sequer imaginar ou acreditar que havia outras portas e outras chaves.</div><div><br /></div><div>Outros, porém, entendiam a naturalidade da multiplicidade e da diversidade, e, assim, compreendiam que qualquer verdade é apenas parcial. Sob o signo CR, estes comunicavam-se para além dos muros e, mesmo em outras paragens, reconheciam-se como Irmãos.</div><div><br /></div><div>Ainda hoje é assim. Existem aqueles que não imaginam, não acreditam ou não aceitam a existência do "outro", crendo-se autosuficientes - como, de resto, lhes é de direito.</div><div><br /></div><div>Existem, também, aqueles que, tendo atingido um certo grau de entendimento, imediatamente compreendem a Mensagem subjacente ao simbolismo que a envolve. A partir daí, entram em comunhão com almas que, como eles, aspiram aos ideais divinos, reconhecendo-as como companheiras de jornada, independentemente da denominação, linhagem, procedência, nacionalidade ou qualquer outro muro que estabeleça divisões.</div><div><br /></div><div>Nada há de etéreo na Irmandade Invisível. Ela é formada por quem, tendo as letras CR gravadas em seu coração, compõe esse último grupo - cujos membros, dadas as facilidades do mundo moderno, atualmente reúnem-se na Casa do Espírito Santo, não uma, mas tantas vezes quanto julgarem necessário, prudente ou conveniente à Grande Obra, cuja tônica é o Serviço à humanidade.</div><div><br /></div><div>O Servidor não trabalha para si, não visa à satisfação de suas vaidades nem está em busca de títulos, graus, distinções ou o que quer que, posto que ofertado pelas organizações "espiritualistas" destes e de outros tempos, apenas dividem, quando o propósito de uma Fraternidade deveria ser somar.</div><div><br /></div><div>Portanto, os membros da Irmandade Invisível, não estando atados a signos de autoridade temporal, podem deslocar-se à vontade, comunicando-se como iguais - ainda que necessitem de traduções interculturais - e obrando em favor de seus semelhantes, sem pedir nem esperar qualquer retorno. </div><div><br /></div><div>Estabelecer contato com essa Irmandade exige aspiração pura, prática diligente e serviço desinteressado. Não adianta procurá-la às cegas, pois é ela quem emite o chamado a quem está apto a ouvi-lo.</div><div><br /></div><div>Espero ter, com estas linhas, lançado alguma luz sobre a questão.</div><div><br /></div><div>Que floresçam Rosas em sua Cruz,</div><div><br /></div><div>ZadKiel R+</div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-17532149281246752342011-06-21T09:44:00.000-07:002011-06-21T10:29:18.946-07:00EMBAIXADA DO SUMMUM SUPREMUM SANCTUARIUM<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0EXUEI5Ov6ZZ3I2zWp9A9RZoqDLBO0u6TyVP_eLJKDcLd3RaRI0ISqwIlLQBnS5c7_1AP1az_UdYqQDCyx7QdjwwesyWoITKVa5vEWuSmhU8rKrwXgSRzJQEKYZ6XLBDQ8NmzQL2tIg0/s1600/rosacruz.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 172px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0EXUEI5Ov6ZZ3I2zWp9A9RZoqDLBO0u6TyVP_eLJKDcLd3RaRI0ISqwIlLQBnS5c7_1AP1az_UdYqQDCyx7QdjwwesyWoITKVa5vEWuSmhU8rKrwXgSRzJQEKYZ6XLBDQ8NmzQL2tIg0/s200/rosacruz.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620721094910477970" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: center;">E S C L A R E C I M E N T O</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">À luz das postagens anteriores, já está claro que, para além dos laços que me unem à Fraternidade Invisível - aquela que não possui templos ou sinais externos de reconhecimento -, tenho, também, vinculação com a manifestação visível da Irmandade, corporificada na organização conhecida como "Fraternitas Rosicruciana Antiqua", na qual fui iniciado pelo atual Comendador no Brasil, Irmão Tonapa R+, há cerca de 20 anos.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Está claro, também, que fui nomeado "Enviado Especial e Embaixador do Summum Supremum Sanctuarium" pelo Mestre Parsival Krumm-Heller, de saudosa memória, há uma década. Essa função, que nada tem a ver com a minha filiação à F.R.A. brasileira, lança sobre os meus ombros o peso de uma responsabilidade inesperada, impondo-me uma série de <b>deveres</b> perante meus Irmãos esparsos pelo mundo, sem conferir-me, todavia, a contrapartida dos direitos.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Portanto, não me cumpre - nem me seria lícita a correspondente pretensão - legitimar a atividade de não-iniciados ou grupos recém-formados valendo-me da função de Enviado Especial e Embaixador do S.S.S. ou de discípulo do filho do Mestre Huiracocha.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Isto significa que qualquer um que se escore exclusivamente no contato com a Embaixada do S.S.S. ou em minha relação com Parsival Krumm-Heller, visando a legitimar uma nova “linhagem” ou um novo “movimento” da Fraternitas Rosicruciana Antiqua, ou bem está enganado, ou bem está enganando.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">A legitimidade de qualquer ramo ativo da Fra. R.C. Antiqua é verificada pela linha de sucessão, que une o atual Comendador ao Comendador Passado e assim sucessivamente, até chegar à figura de nosso Fundador, Dr. Arnoldo Krumm-Heller (Mestre Huiracocha), célebre Rosacruz alemão, que tinha especial carinho pela América Latina.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Este esclarecimento se faz necessário diante de rumores que tentam perturbar a paz de quem vive a serenidade do Eixo e efetivamente perturbam aqueles que vêm em graus e outros sinais de autoridade um brilho mais cintilante do que a luz secreta, que brota do Coração.</p>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-37502096210354177312011-06-19T20:46:00.000-07:002011-06-19T21:07:24.194-07:00HOY. PARSIVAL KRUMM-HELLER<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgVNYnASR6sKrKlBdPXaD_OvB0FkgqATlWNXuVQmCskut0p01fRm8ThvgF5mAECUigZ7OcD4MFSb-etjfef7Q0OpL-_LQCVLV1zvRKLDqpXz3ofRbbnkXC0EK3aGJenZ10EWkUym7dJ8E/s1600/Parsival_Foto.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 120px; height: 180px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgVNYnASR6sKrKlBdPXaD_OvB0FkgqATlWNXuVQmCskut0p01fRm8ThvgF5mAECUigZ7OcD4MFSb-etjfef7Q0OpL-_LQCVLV1zvRKLDqpXz3ofRbbnkXC0EK3aGJenZ10EWkUym7dJ8E/s200/Parsival_Foto.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620148665601123570" /></a><br />É com espanto que percebo que alguns Irmãos desconhecem os mais elementares traços biográficos de meu saudoso Mestre e filho do Fundador da Fraternitas Rosicruciana Antiqua, Parsival Krumm-Heller.<div><br /></div><div>Parsival recebeu intensa preparação, tanto por parte de seu pai, como por parte de grandes Mestres das ciências ocultas, tendo viajado pela Europa, África e Oriente Médio em busca de fórmulas e informações hermeticamente guardadas em Templos desconhecidos dos olhos dos profanos.</div><div><br /></div><div>Após refugiar-se na Austrália, fugindo dos fantasmas do Nazismo, Parsival - que liderou a F.R.A. de 1949 a 1956 - dedicou-se ao estudo, ao desenvolvimento, à prática e ao ensino, para um pequeno grupo de discípulos, de fórmulas apontadas nas anotações de seu pai, o Mestre Huiracocha, e de outros Mestres, por este indicados como detentores do conhecimento arcano. Me orgulho de ter sido quem, após anos de insistência, convenceu o Mestre a abrir o seu conhecimento a um grupo, ainda que reduzidíssimo, de pessoas que conheciam sua conexão com a confraria da Rosa+Cruz.</div><div><br /></div><div>Quis o Mestre Huiracocha que a instrução de Parsival se iniciasse sob a responsabilidade do Mestre Aureolus (Dionisio Ballester), o qual veio a instalar a Aula Mater da Espanha, em 1931. Aproveito, então, para transcrever a saudação feita pelo mesmo Aureolus a Parsival Krumm-Heller como Soberano Comendador Mundial da Fraternitas Rosicruciana Antiqua, logo após a transição do Mestre Huiracocha (Dr. Arnoldo Krumm-Heller). O texto foi gentilmente postado no "blog" do Irmão Rafnael R+, Soberano Comendador do México na linha de sucessão Huiracocha - Perez Hinojosa - Rafnael (cf. rafnaelrc.blogspot.com):</div><div><br /></div><div>------------</div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><div align="left">FRATERNITAS ROSICRUCIANA ANTIQUA</div><div align="left">HOY. PARSIVAL KRUMM HELLER</div><div align="left">Dionisio Ríos Ballester (Aureolus)</div><div align="left"><br /></div><div style="text-align: justify; ">En estos momentos de verdadera crisis moral, cuando parece ser que la humanidad solo se ocupa de cosas triviales, surge este joven Maestro a la palestra, para ponerse al frente de la Fraternidad Rosa Cruz Antigua, por orden “superior” y seguir las huellas de su antecesor, señalándonos el verdadero camino de acuerdo con la época que se avecina (Acuario).</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">Si el Maestro Huiracocha tuvo que luchar incansablemente para vencer las innumerables dificultades que salían a su paso, en aquellos tiempos, para poder cumplir la misión que le había sido asignada, no lo es menos que este joven Maestro, dados los tiempos que corren de crisis mundial en todos los valores, tendrá muchas más dificultades que su antecesor. Muy pocos conocen a este Maestro que hoy está al frente de nuestras labores. Yo que, por orden del Maestro Huiracocha, contribuía a su preparación en sus primeros pasos, sé quién es. Conmigo convivió cerca de un año y por aquel entonces ya pasaba por pruebas muy duras; ya apuntaban en él los destellos de la Maestría que había de ostentar en su día.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">Luego tuvo que salir de España y viajar por Europa y Egipto adquiriendo nuevas experiencias, y después de pasar por todas las pruebas, y salir airoso de ellas, ahí lo tenemos bajo los efluvios del Maestro Huiracocha, dispuesto a seguir los pasos de él; laborando por el progreso de la humanidad.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">Nosotros estamos orgullosos de él porque sabemos que cumple su nombre PARSIVAL – Per si val – EL HOMBRE QUE VALE POR SÍ MISMO.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">Todos sus antecesores han cumplido así en su cargo de acuerdo con la época. Esperamos que este Maestro inyectará nueva savia a nuestras labores y con ello se dará un gran alcance al progreso. Todos los hermanos antiguos, lo mismo que los que ahora empiezan, deben prestarle su ayuda, su colaboración desinteresada, para facilitarle la misión que se le ha encomendado a este joven Maestro.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">Por mi parte estoy dispuesto a colaborar de la misma forma que lo hice con su antecesor. Mi cariño, mi fe, mi lealtad la tendrá siempre".</div></span></div><div><br /></div><div><br /></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-69064327825875395682011-01-17T08:05:00.000-08:002011-07-01T04:17:44.640-07:00<div><br /></div><div style="text-align: center;">Mensagem aos Irmãos:</div> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm">Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2010.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p class="western" style="text-align: center;margin-bottom: 0cm; "> Paz, Tolerância, Caridade!</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> A iniciação é um processo constante: não começa nem se completa com a passagem por um ritual. Na verdade, desde que percebemos, pela primeira vez, que aspiramos aos ideais divinos (e mesmo antes disto!), estamos inseridos no processo de iniciação.</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> Seja qual for o caminho que decidamos trilhar, o coração sempre nos dirá se estamos seguindo nossa verdadeira vontade – aquela vontade silenciosa, divina em essência e natureza – ou os impulsos da curiosidade. Nisto reside uma das diversas expressões do amor consciente.</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> Quando, há mais de 25 anos, travei meu primeiro contato com rosacruzes e martinistas, meu coração imediatamente reconheceu que ali encontraria “o meu lugar”. Desde então, tenho me esforçado para honrar a oportunidade de ser um elo da cadeia iniciática: estudo, pratico, mantenho contato com Irmãos e Mestres de várias correntes iniciáticas, do Brasil e do exterior.</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> Porém, se há algo que aprendi é que nada disto tem qualquer valor, se não nos pusermos a serviço dos Seres de Luz e da Humanidade. Esse serviço nem sempre nos exige grandes feitos, mas tem por parâmetro mínimo a obrigação, alegremente assumida, de sermos bons pais, bons filhos, bons cidadãos, bons profissionais e, no seio de nossa Irmandade, bons irmãos.</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> Estaremos, desde os primeiros passos, sendo testados. Não que nossos irmãos profanos não o sejam, mas aquela obrigação, que assumimos espontaneamente, nos fará perceber, melhor do que ninguém, que há olhos invisíveis sobre nós. O que importa é que saibamos, nesses momentos de prova, que a Irmandade e sua energia estão sempre ao nosso lado.</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> Recentemente, como sabem os Irmãos, enfrentei um desses terríveis testes e vivi uma situação ambígua: ao mesmo tempo em que me percebi amparado, quer sobrevivesse ou não, também me vi apavorado diante da possibilidade de perder meu mais amado e precioso tesouro – meu querido filho, Diego.</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> E, naqueles momentos de aflição, a Irmandade se provou forte e verdadeira. Os anos de prática certamente me deram a serenidade e a força para, mesmo baleado, dirigir até o hospital e manter-me alerta, concentrado e (na medida do possível) tranquilo nos minutos cruciais. E a força de nossa egrégora, gentilmente ativada pelas orações e os pensamentos positivos dos Irmãos e Irmãs, certamente têm contribuído com a Providência para que o processo de recuperação de minha família se faça firme, seguro e eficiente.</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> Portanto, quero não apenas afirmar minha confiança, mas sobretudo expressar minha eterna e infinita gratidão ao Divino Senhor da Criação, às Irmandades Iniciáticas, aos Mestres do Passado – notadamente aos Mestres Martinez de Pasqually, Louis Claude de Saint Martin, Gérard Encausse, Aleister Crowley, Arnoldo Krumm-Heller e seu filho, meu saudoso instrutor Parsival Krumm-Heller – e a cada um dos Irmãos e Irmãs que compõem essas maravilhosas Correntes de Luz, Vida, Amor e Liberdade. Recebam, por favor, meu “muitíssimo obrigado” e os melhores votos de que floresçam Rosas em sua Cruz.</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"> Fraternalmente,</p> <p class="western" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p class="western" align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm">Marcelo Alexandrino da Costa Santos </p><p class="western" align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm">(S:::I::: R+)</p>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-91653978364656249112010-09-10T18:41:00.000-07:002010-09-15T05:09:16.135-07:00Onde está o Anjo?Eis uma pergunta bastante comum entre aqueles que percorrem O Caminho:<div>- "O Anjo Guardião está 'dentro' ou 'fora' do Peregrino?"<div>Invariavelmente, essa pergunta me faz recordar a resposta de um de meus queridos Mestres, um verdadeiro Adepto R+C. Respondia o saudoso Mestre, perguntando, com seu misterioso sorriso de canto de boca:</div><div>- "Onde está você"?</div></div><div>A pergunta do Mestre continha, em si, uma resposta menos velada do que aparentava. E aqui lhe respondo, sob o risco que corre qualquer aluno, de não atender às expectativas de seu professor:</div><div>Se o Aspirante vê o Sol, como em um Amanhecer Dourado, o Anjo está fora dele. É a ele que dirigia suas preces de criança.</div><div>Se o Adepto está no Sol e sente o perfume de uma Bela Rosa, o Anjo está dentro dele. É com ele que conversa no mais absoluto silêncio.</div><div>Se agora o que há é um Ovo ou um Ventre nas profundezas de um Abismo Sagrado, no qual um novo ser trabalha em seu mágico repouso, o Anjo foi deixado no Portal. </div><div>Se o Mestre navega naquele Mar onde tempo e espaço se dissolvem, já não há mais Anjo, nem Adepto, nem Aspirante, pois tudo é Um.</div><div>E acima, no extasiante hálito do Beijo da Deusa, adornada por três ocultos Véus, o Um, que outrora foi Dois, se torna o Nada pulsante; sim, o Um se torna o Nada pulsante.</div><div><br /></div><div>ZadKiel R+</div><div><br /></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-327010906776812902010-09-07T14:55:00.000-07:002010-09-11T11:34:00.931-07:00Cabala Mística (continuação)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUfNTXYzmIIDwWcEfjWske_8QvbhjsjHAi9xUnr9AwEggsdSNW8dnizYsdmxollUY_Z-_6cFnW7T6tsZVs3rmXn4BW0y3gazisNZbZ_KSluNFQVu6if6MeQec0GK9NrbpbkSe2F7z00QY/s1600/kabbalah2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 133px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUfNTXYzmIIDwWcEfjWske_8QvbhjsjHAi9xUnr9AwEggsdSNW8dnizYsdmxollUY_Z-_6cFnW7T6tsZVs3rmXn4BW0y3gazisNZbZ_KSluNFQVu6if6MeQec0GK9NrbpbkSe2F7z00QY/s200/kabbalah2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514297292308976914" /></a><br />Na primeira postagem sobre o tema (<a href="http://zadkiel-rc.blogspot.com/2009/08/sobre-cabala-mistica.html">http://zadkiel-rc.blogspot.com/2009/08/sobre-cabala-mistica.html</a>), percorremos as Esferas (Sephiroth) de Kether - no topo da Árvore da Vida - a Tiphereth - no centro de Árvore. Transcreveremos, agora, as anotações do Irmão Poimandres, de Malkuth - a Esfera (Sephirah) que se encontra no ponto inferior da Árvore, representada como um pingente, até Netzach, a sétima Sephirah que, de cima para baixo, sucede Tiphereth e antecede Hod. Ou seja, iniciamos de modo descendente e finalizamos de modo ascendente, tendo Tiphereth como ponto central ou centro gravitacional. Existe um propósito nisto, pois em Tiphereth se realiza a etapa central da Grande Obra (aperfeiçoada em Geburah e Chesed). Por fim, transcreveremos as notas acerca de Daat, a "falsa Sephirah", entre as tríades intermediária e superior.<div><br /></div><div><b>MALKUTH</b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">~ O Reino ~</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">É a esfera em que tudo é visível.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Somente em Malkuth, podemos discernir o certo do errado, o verdadeiro do falso.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Em outros planos, basta pensarmos nas coisas, para que elas sejam como pensamos.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Em Malkuth, um gravador será um gravador, mesmo que pensemos que é uma cadeira.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Virtude: estabilidade.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Vício: inércia.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Experiência espiritual: Visão do Sagrado Anjo Guardião, nosso objetivo na Grande Obra (Nota de ZadKiel R+: observem que trata-se da "Visão" do Anjo, não de seu "Conhecimento e Conversação", experiência ocorrida em Tiphereth. Em Malkuth, se tem a visão do Sol como em uma Dourada Aurora; em Tiphereth, se tem um Matrimônio, como na união da Rosa à Cruz).</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Há uma relação entre o Sagrado Anjo Guardião e o Eu Superior. Começamos a cumprir nossa missão quando entramos em contato com o Eu Superior.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Imagem Mágica: uma moça sentada em um trono.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Anjos: Ashin, Almas de Fogo e Querubins.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Símbolos: Altar de duplo cubo; cruz de braços iguais; círculo mágico; triângulo da Arte.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Cartas: OS DEZ</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Paus: opressão;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Copas: êxito perfeito;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Espadas: ruína;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Ouros: opulência.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Consideradas microcosmicamente, as três últimas esferas do Pilar Central representam:</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Malkuth: o corpo;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Yesod: o duplo etérico;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Tiphereth: o espírito superior.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Nome divino: Adonai-Ha-Aretz.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Arcanjo: Metraton (Príncipe das Faces) = Kether; Sandalphon (Arcanjo da Terra); Auriel (Arcanjo do elemento terra).</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Chacra Mundano: A totalidades dos elementais, Cholem Ha Yesodoth.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Em Malkuth, somos microcosmos.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">O homem é o agente divino de Asiah, e os seres elementais são o aspecto mais inferior, mas encontramo-los desde Kether.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Os elementais são seres automáticos; são leis individuais da natureza, obreiros sob o comando das hostes angelicais.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">QUATRO ASPECTOS DA MATÉRIA:</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">- Subatômica - Adonai - Atziluth de Malkuth;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">- Nuclear - Arcanjos - Briah de Malkuth;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">- Atômica - Anjos - Yetzirah de Malkuth;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">- Celular - Assiah de Malkuth.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Sandalphon não pode ser visualizado, pois seus pés estão na Terra e sua cabeça, no Infinito (Kether). Por isso, diz-se que Malkuth está sentada no trono de Briah. Recebe as ordens de Adonai e as transmite aos Querubins, que as executam.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Podemos invocar Adonai usando a imagem mágica de Malkuth, pois esta representa a própria Natureza.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b>YESOD</b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">~ O Fundamento ~</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Refere-se ao mundo etérico, governado pela Lua.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Nome Divino: Shadai-El-Chai.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Arcanjo: Gabriel.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Anjos: Querubins.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Imagem: Hércules nu.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">É uma esfera de grande importância para a Magia (Hod é como um armazém de formas-pensamento humanas; Yesod é como um armazém de pensamentos cósmicos).</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Em Yesod, podem-se modificar as imagens, para curar e rejuvenescer.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Corresponde aos órgãos sexuais.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Chifre voltado para cima: Phallus; chifre voltado para baixo: Kteis.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">No Tarô: os quatro "Noves":</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Paus - força;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Copas: sorte material;</span></b></div><div>Espadas: crueldade;</div><div>Ouros: ganância.</div><div><br /></div><div>Em Yesod, o iniciado libera a mente subconsciente. Penetrando em sua mente, confronta-se com seis problemas psíquicos e tem a chance de erradicá-los ou corrigi-los (no desequilíbrio, há o risco de exacerbá-los).</div><div><br /></div><div><b>HOD</b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">~ O Esplendor ~</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Preside o raciocínio mental, lógico e científico.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Virtude: verdade.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Vício: mentira.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Arcanjo: Miguel (proteção contra as hostes das qliphoth, plural de qliphah, as conchas abaixo da Árvore da Vida).</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Anjos: Beni-Elohim.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Imagem: Hermafrodita.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Nome divino: Elohim Sabaoth.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Chacra Mundano: Mercúrio.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Há três caminhos do ocultismo que se encontram em Tiphereth:</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">1 - O do misticismo da natureza e da arte - instrutor: Orfeu - ligado a Netzach;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">2 - O do misticismo devocional - instrutor: Jesus - ligado a Yesod;</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">3 - O da Magia - instrutor: Hermes - ligado a Hod.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Quando se unem em Tiphereth, se complementam. Assim, o magista pode operar sem rituais.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Hod é a esfera da Iniciação.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Nomes mágicos, versículos, talismãs, símbolos etc pertencem a Hod.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Experiência espiritual: Visão do Esplendor.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div>No Tarô: os quatro "Oitos":</div><div>Paus: rapidez;</div><div>Copas: êxito abandonado;</div><div>Espadas: força amortizada;</div><div>Ouros: prudência.</div><div><br /></div><div>Corresponde ao quadril e às pernas.</div><div><br /></div><div>Não se pode sublimar estados patológicos, mas sim instintos. Ex: a transmutação de desejos em vontade.</div><div><b><br /></b></div><div><b>NETZACH</b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">~ A Vitória ~</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Estabelece o relacionamento humano, vertical e horizontalmente.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Horizontalmente, causa a amizade e, em excesso, o homosexualismo.</span></b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Sentimentos positivos -> imaginação criadora.</span></b></div><div><br /></div><div>Arcanjo: Haniel (Anael).</div><div>Chacra mundano: Vênus (que dá vida ao mundo do pensamento).</div><div>Anjos: Elohim.</div><div>Nome divino: Jeová Sabaoth.</div><div>(Auriel = Hamiel, Haniel e Samael).</div><div>Virtude: valor, retidão.</div><div>Vício: egoísmo, luxúria.</div><div>Símbolos: rosa em botão, cinto e lâmpada.</div><div>Imagem mágica: uma bela mulher desnuda.</div><div>Experiência: a beleza triunfante.</div><div><br /></div><div>As artes são presididas por Vênus.</div><div>Pandora, a primeira mulher.</div><div><br /></div><div>Quando descemos ao abismo do mal, também vemos coisas estonteantes, mas perigosas.</div><div><br /></div><div>No microcosmo, são os rins, mas também podem ser associados, como Hod, ao quadril e às pernas.</div><div><br /></div><div>Netzach é o aspecto mais inferior do Eu Superior, e o mais superior da personalidade.</div><div>A personalidade apresenta quatro aspectos: Forma (em Malkuth), Vida (em Yesod), Mente (em Hod) e Alma (em Netzach).</div><div><br /></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">---------</span></b></div><div><b>DAATH</b></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">~ O Conhecimento ~<br /></span></b><div><br /></div><div>Antes da Queda, Malkuth estava onde, hoje, encontra-se Daath: no Pilar do Meio, logo abaixo de Chokmah e Binah. </div><div>É uma esfera de dimensão diferente, considerada a conjunção de Chockmah e Binah.</div><div>Em Daath, a fé está alicerçada no ponto mais alto do conhecimento.</div><div>A penetração nas Supernas (Binah, Chokmah, Kether) somente ocorre através do Espírito Divino (Neschamah, plano superior), pois, atingindo-se o conhecimento pleno em Chesed, abandona-se o Átomo Permanente, o próprio Sagrado Anjo Guardião, em Daat, extinguindo-se a separatividade da personalidade e do individualismo, assumindo-se a Mônada, em Binah.</div><div><br /></div><div>Experimenta-se a solidão espiritual, pois ali todos os conceitos são dissolvidos.</div><div>Imagem: cabeça com duas faces, olhando dois caminhos.</div><div>É a esfera do Karma.</div><div>Leva o indivíduo a ser inflexível em sua missão, com amor desprovido de egoísmo.<br /><div>Experiência espiritual: visão além do Abismo.</div></div></div><div>Virtudes: desapego, purificação da justiça, confiança no futuro.</div><div>Vícios: dúvida acerca do futuro, inércia, apatia, covardia, orgulho que isola e desintegra.</div><div>Chacra mundano: Sírius ou Sothis, Alfa da Constelação Cão Maior.</div><div><br /></div><div>Os quatro Arcanjos:</div><div>RAFAEL: Leste, Luz, Ar, Amarelo Ouro.</div><div>GABRIEL: Oeste, Visão Interna, Água, Azul.</div><div>MIGUEL: Sul, Poder, Fogo, Vermelho.</div><div>AURIEL: Norte; Estabilidade; Terra; Amarelo-limão, verde-oliva, marrom e preto.</div><div><br /></div><div>Anjos: Serpentes Aladas.</div><div><br /></div><div>A forma mais apropriada aos Arcanjos são grandes pilares; se antropomórficos, devem apresentar seu sigilo, ou selo, no peito.</div><div><br /></div><div>Os anjos não são seres melhores que os homens. Sua corrente evolutiva é diferente da humana, assim como seus objetivos. São, porém, mais adiantados na evolução.</div><div>Os anjos não têm nome individual, somente coletivo.</div><div><br /></div><div>Os elementais são evolutivamente inferiores ao homem. Estão para os anjos, assim como os animais estão para o homem.</div><div><br /></div><div>Norte - Gob - Terra - Auriel - Fertilidade;</div><div>Oeste - Niksa - Água - Gabriel - Visão Interna;</div><div>Leste - Paralda - Ar - Rafael - Luz e Cura;</div><div>Sul - Djin - Fogo - Miguel - Proteção.</div><div><br /></div><div>Anjos e elementais não quebram as leis naturais, consequentemente, não operam milagres.</div><div><br /></div><div>No fim da evolução, Malkuth retornará ao lugar ocupado por Daath.</div><div><br /></div><div>KETHER - energia pura;</div><div>CHOCKMAH - energia dinâmica;</div><div>BINAH -matriz arquetípica;</div><div>CHESED - expansão da idéia, organização;</div><div>GEBURAH - ajuste da idéia;</div><div>TIPHERETH - embelezamento;</div><div>NETZACH - composição da idéia, iluminação;</div><div>HOD - concretização;</div><div>YESOD - fundamento;</div><div>MALKUTH- corporização;</div><div>DAATH: visão total da idéia. Conhecimento.</div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-56587515686086079662010-08-30T16:02:00.000-07:002010-08-30T19:20:19.558-07:00Perjuro (por ZadKiel R+)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9uiJ6Fj2CYiA2IGtCPEQWWifUFDdeLMBN1YTYfIhLcFj65g36qPTW1cqEzrUnF50Hi3CjxN7xfpjfJV4Rn6pF6CplWIx-XW1K8_oB79ruLUkw5pxb6YDFIZCLCrkJugNDeA9mJuouurE/s1600/silencio.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 162px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9uiJ6Fj2CYiA2IGtCPEQWWifUFDdeLMBN1YTYfIhLcFj65g36qPTW1cqEzrUnF50Hi3CjxN7xfpjfJV4Rn6pF6CplWIx-XW1K8_oB79ruLUkw5pxb6YDFIZCLCrkJugNDeA9mJuouurE/s200/silencio.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511342600866489666" /></a><span><span>Silêncio,</span></span><div><span><span>Por que te quebras tão facilmente?</span></span><div><span><span> São os lábios mais fortes que a mente?<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Promessas, </span></span></div><div><span><span>Por que vos esvaís com tamanha facilidade?</span></span></div><div><span><span> É a língua mais forte que a vontade?<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Era noite e choravas</span></span></div><div><span><span> À porta do Templo, ansioso aguardavas</span></span></div><div><span><span> Neófito, à Luz tu aspiravas!<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Ao doce toque da espada</span></span></div><div><span><span> Irmãos receberam-te de mãos dadas</span></span></div><div><span><span> E tua Cruz se fez menos pesada<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Os mistérios abriram-se a ti</span></span></div><div><span><span> Estranhos ritos praticaste ali</span></span></div><div><span><span> Sob os selos de Salomão e de Davi<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Silêncio... </span></span></div><div><span><span>Não o prometeste guardar?</span></span></div><div><span><span> Silêncio...</span></span></div><div><span><span> Não o juraste respeitar? </span></span></div><div><span><span><br />E agora, longe do Altar, </span></span></div><div><span><span>O que era oculto</span></span></div><div><span><span> Ousaste revelar<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Mas, perjuro, agora entende</span></span></div><div><span><span> Que o oculto não se compreende</span></span></div><div><span><span> Com a mente, mas se sente<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Perdem-se a forma e a aparência</span></span></div><div><span><span> Mas não se viola a essência</span></span></div><div><span><span> Da arcana arte e ciência<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Tudo é noite e deserto</span></span></div><div><span><span> Já não tens irmãos por perto</span></span></div><div><span><span> Está fechado o que era aberto<br /><br /></span></span></div><div><span><span>E sozinho seguirás</span></span></div><div><span><span> Até que olhes para trás</span></span></div><div><span><span> E a Palavra já não traias mais<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Até que plantes a semente</span></span></div><div><span><span> De nova Rosa e simplesmente</span></span></div><div><span><span> Silencioso, sigas em frente</span></span><p class="western" style="margin-bottom: 0cm"></p></div></div><div><span><span>Silêncio!</span></span></div><div><span><span>Silêncio.</span></span></div><div><span><span>Silêncio...</span></span></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-8722252987130360372010-08-10T19:32:00.000-07:002010-08-11T13:24:25.639-07:00O Casamento da Rosa e da Cruz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAG8rwOa6C-OZ2e4o0c2taaZhMNNehz3kKL6-RAGpHCpirZ1paZxkJ6LBzvh9bqz58FTNklDFbNPd3Oc6GtzAlsJCeL-0RTVKS-tsGVz7C5FCUKvAxrNx1QwswVsVDktT0kRXBnfBsvgk/s1600/r+c_pb.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 84px; height: 135px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAG8rwOa6C-OZ2e4o0c2taaZhMNNehz3kKL6-RAGpHCpirZ1paZxkJ6LBzvh9bqz58FTNklDFbNPd3Oc6GtzAlsJCeL-0RTVKS-tsGVz7C5FCUKvAxrNx1QwswVsVDktT0kRXBnfBsvgk/s200/r+c_pb.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504130570642665042" /></a><div style="text-align: center;">De sete fontes nascem os rios que regam a Rosa.</div><div style="text-align: center;">Suas águas percorrem a Cruz e a fecundam,</div><div style="text-align: center;">Na maré apropriada,</div><div style="text-align: center;">Por doze estações,</div><div style="text-align: center;">Com as substâncias da Estrela Menor.</div><div style="text-align: center;">Gera-se, então, um ser luminoso, onde havia duas sombras.</div><div style="text-align: center;">Eis a Criança, portando mágico Rubi, que, purificado pela Arte, reluz como Ouro.</div><div style="text-align: center;">Unida, assim, à Cruz, exala a Rosa seu Perfume.</div><div style="text-align: center;">Abrem-se, ao Adepto, as portas da Magia Superior.</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">ZadKiel R+</div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-77935849610043111612010-08-07T18:36:00.000-07:002010-08-09T18:34:39.159-07:00Fraternitas Rosicruciana AntiquaNo final dos anos 20 do século passado, o célebre ocultista germânico Arnold Krumm-Heller (Mestre Huiracocha) instituiu a Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA), organização que ganhou força, principalmente, na América Latina. <div>Com a morte de Krumm-Heller, em 1949, o Summum Supremum Sanctuarium da FRA deveria ter sido transferido da Alemanha para o Planalto Central brasileiro. No entanto, o Dr. Albert Wolff (que assina a segunda parte da introdução da obra "Del incienso a la osmoterapia"), encarregado dessa tarefa pelo próprio Dr. Krumm-Heller, faleceu no ano seguinte, em Juiz de Fora, MG.</div><div>Assumiu, então, a liderança mundial o filho do Dr. Krumm-Heller, Parsival, que dirigiu a Fraternidade de 1950 a 1956, quando retirou-se ao silêncio. De acordo com Parsival, seu afastamente se deu porque seu pai desejava que cada ramificação da FRA seguisse seu próprio rumo, moldando-se de acordo com as especificidades do tempo e do local em que estivesse inserida. De acordo com uma previsão do Mestre - dizia Parsival -, isto implicaria uma certa turbulência, a qual findaria cerca de 50 anos após a passagem do Dr. Krumm-Heller aos planos superiores, quando um Irmão brasileiro estabeleceria pontes fraternas entre os ramos da Fraternidade.</div><div>Assim, na segunda metade dos anos 90, Parsival tornou-se mentor nos mistérios rosicrucianos de um Irmão do círculo interno do ramo brasileiro da FRA, tendo-o nomeado Enviado Especial e Embaixador do Summum Supremum Sanctuarium em fevereiro de 2001.</div><div>Desde então, esse Irmão tem aproximado diferentes ramos da FRA nas Américas e na Europa. A seguinte página foi criada para possibilitar que oficiais e membros regulares de todas as ramificações da Fraternidade possam entrar em contato com seus Irmãos de outras "linhas de sucessão": <a href="http://rosacruzantiqua.wordpress.com/">http://rosacruzantiqua.wordpress.com</a></div><div>Os estudantes do rosacrucianismo que ainda não conhecem a Fraternitas Rosicruciana Antiqua encontrarão na mencionada página uma série de links, através dos quais poderão ter informações sobre a Fraternidade, em suas diversas manifestações.</div><div>Que as Rosas floresçam em sua Cruz!</div><div><br /></div><div><br /></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-77968266820248446722010-07-16T06:05:00.000-07:002010-07-16T11:41:26.741-07:00E à luz rumou Aster...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhajyN_wbimp6RM2PF7Jc3EDgVR-mcSOLJrO5rZVBlG4YInaakbMgeSk0kYHmCWqgRF_e7IRWxuYTujED486xIPqzNjRHkyoiA4blD4LjD3QYBRHpye-MHW-OJKZi2tlSmT7s2dy5ONmCw/s1600/Euclydes_1995.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 125px; height: 172px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhajyN_wbimp6RM2PF7Jc3EDgVR-mcSOLJrO5rZVBlG4YInaakbMgeSk0kYHmCWqgRF_e7IRWxuYTujED486xIPqzNjRHkyoiA4blD4LjD3QYBRHpye-MHW-OJKZi2tlSmT7s2dy5ONmCw/s200/Euclydes_1995.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494495030618112402" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É com saudades que anunciamos a passagem aos planos superiores do Amigo e Irmão Euclydes Lacerda de Almeida (Frater Aster O.T.O. / Frater Thor A.'. A.'.), ocorrida em 24 p.p.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Euclydes foi membro do Soberano Santuário da Gnose (IXº) da Ordo Templi Orientis, Grão-Mestre da Ordem dos Cavaleiros de Thelema, fundador da Sociedade Novo Aeon e autor de inúmeras obras - publicadas por meio de edições privadas - sobre temas ocultistas (confira-se a lista de algumas delas, disponíveis para consulta virtual, em </span></span><a href="http://www.ocultura.org.br/index.php/Euclydes_Lacerda_de_Almeida"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">http://www.ocultura.org.br/index.php/Euclydes_Lacerda_de_Almeida</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">).</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Foi, também. instrutor de destacados ocultistas brasileiros na senda da A.'.A.'. - inclusive, nos anos 70, de um, então, iniciante chamado... Paulo Coelho!</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Iniciado na Fraternitas Rosicruciana Antiqua em Santos Dumont, Minas Gerais, em novembro de 1975, sob a espada do Mestre Paulo de Paula, Euclydes costumava participar, quase sem ser notado, das Missas Gnósticas realizadas aos domingos na Aula Lucis Central, na Tijuca.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Avesso à McDonaldização do Oculto, foi cercado, até o fim </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">de </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">sua vida, de poucos e fiéis discípulos e amigos, assim como de uma família amorosa, grata e dedicada.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Uma nota curiosa: há tempos, eu vinha procurando uma importantíssima carta que me foi escrita, em 1997, pelo Comendador Coaracyporã, da Fraternitas Rosicruciana Antiqua. Há dois dias, havia escrito a um irmão, na esperança que tal carta estivesse com ele... em vão!</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Ontem, visitei Teka, a viúva de Euclydes, que me acompanhou ao apartamento em que o Irmão mantinha sua biblioteca, para definirmos como catalogaremos seu imenso arquivo. Ao chegarmos lá, a luz de um dos quartos estava acesa, mas não demos importância.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Percorremos o apartamento apenas identificando com o olhar o modo como o vastíssimo material, fruto de uma pesquisa de mais de 50 anos, estava disposto, até que chegamos àquele quarto. Ali, pela primeira vez, Teka resolveu abrir uma das dezenas de pastas que havia no local. Ela foleava os documentos, quando identifiquei alguns que me eram conhecidos, entre os quais estava... a carta que tanto procurava! Só então que me recordei que havia deixado aquela missiva com Euclydes há mais de 10 anos, pois, ali, o Comendador Coaracyporã falava, entre diversos outros assuntos, de um ex-Irmão da Fra. R.C. Antiqua, Marcelo Ramos Motta (Parzival XIº). Esse Irmão fora o Supervisor-Geral da Ordo Templi Orientis e o primeiro Instrutor do próprio Euclydes, tanto na O.T.O., quanto na A.'.A.'.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">E foi assim que o Mestre, desde os planos invisíveis, fez retornar às minhas mãos o documento que eu tanto procurava...</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></div><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">E a luz se soma à Luz, a Rosa desabrocha e deixa a Cruz, o amigo segue viagem, o Mestre se torna invisível... Obrigado pela mão estendida no caminho de volta, pelas provas e lições, pela simplicidade com que apresentava todo o fantástico conteúdo de conhecimento e sabedoria de um autêntico Iniciado, de alguém que esteve aqui e Lá ao mesmo tempo e, mesmo no turbilhão dessas situações aparentemente contraditórias, nos lembrava de sermos quem somos e cumprirmos os desígnios de nossa Vontade.</span></i></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, sans-serif;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Vale, Amicus! Vale, Frater! Vale, Magister!</span></span></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-47137720740237719042010-07-06T11:11:00.000-07:002010-07-06T12:04:23.335-07:00Sobre barreiras, graus e invisibilidade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2eGTaURkqiSCaQ2B4wzS-DzUZ-Sxt1FylGROd2O5-F4jG3tLlnPRykBAI9ZROyEVZhSVdELLcmCfJAMW1LLXF-F0rMGhb3v9Dzjr6bQbevz1lx74m2b2YFtV2kpYK1uDV0eGI_BjhJeY/s1600/rosacruz.png"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 158px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2eGTaURkqiSCaQ2B4wzS-DzUZ-Sxt1FylGROd2O5-F4jG3tLlnPRykBAI9ZROyEVZhSVdELLcmCfJAMW1LLXF-F0rMGhb3v9Dzjr6bQbevz1lx74m2b2YFtV2kpYK1uDV0eGI_BjhJeY/s200/rosacruz.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490870813588108290" /></a><br />O que une, e o que separa?<div>Barreiras separam, e isto é dizer o óbvio.</div><div>Ocorre que o óbvio, muitas vezes, não é percebido. Tome-se por exemplo as próprias organizações rosicrucianas. Quantos, tendo sido admitidos ao círculo interno por meio de uma cerimônia, realmente foram iniciados? E isto eu lhes digo: aqueles que batem no peito presunçosamente, dizendo-se membros desse ou daquele grau, ainda não sabem o que é a iniciação. Isto porque graus são barreiras e, portanto, implicam separação, enquanto o verdadeiro iniciado é sempre o promotor da (re)conciliação.</div><div>Graus nada representam desde o ponto de vista estritamente iniciático. N-a-d-a. Não são garantia de conhecimento, nem de sabedoria, nem de autodomínio, nem de autoconhecimento, nem de iluminação, nada de nada.</div><div>Graus revelam que o seu detentor se encontra há um certo tempo em uma determinada situação dentro de uma dada organização e, no mais das vezes, que não representa uma ameaça ao grupo dominante. De certo, nada mais.</div><div>Mesmo nas organizações em que os graus são conquistados por meio da quantidade de instruções recebidas, da presença em reuniões ou da frequência ritualística, não há garantia alguma de que um detentor do último grau tenha mais conhecimento ou vivência do que um recém-chegado. Afinal, há chaves que só são transmitidas - até nestes tempos cibernéticos, em que os limites entre o público e o privado são cada vez mais tênues - de boca a ouvido; e outras que só são conquistadas por meio da verdadeira dedicação aos estudos e à prática.</div><div>Neste sentido, nunca é demais repetir: a iniciação não ocorre em um mero ritual de passagem. É preciso muito mais do que isto: necessita-se de uma imersão nos reinos internos, sem a qual qualquer contato com os mundos invisíveis torna-se desprovido de significado espiritual, perdendo-se os passos em uma antecâmara que o aspirante, iludido, acredita tratar-se do Salão d'O Templo.</div><div>Quisera poder discorrer sobre tal imersão, sobre a dimensão do significado desse termo, mas somente me é autorizado esperar que o leitor entenda que a literalidade e a metáfora nem sempre se excluem. Para além de a mente ser livre para visitar cada abstrato altar que há no próprio ser humano e, ali, tocar o intocável, é certo que existem, entre o etéreo e o concreto, fluidos que servem de ponte entre os dois mundos, verdadeiros substratos alquímicos. Ah! Paro por aqui, pois o Silêncio me é imposto...</div><div>Leitor: não há graus ou barreiras que separem os membros da Confraria Rosa+Cruz. Entre nossos Irmãos, há membros de diferentes organizações rosicrucianas, e há quem jamais tenha ingressado em qualquer instituição congênere. O que nos une está além dos olhos e do intelecto, e nisto reside o segredo de nossa invisibilidade.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-73204687763750885762009-12-23T09:45:00.001-08:002010-07-27T11:42:39.090-07:00Interlúdio<span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre-wrap; font-family:Verdana, Arial, sans-serif;font-size:12px;">Estimados leitores: Luz, Saúde Plena, PAZ! </span><div><span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre-wrap; font-family:Verdana, Arial, sans-serif;font-size:12px;">Desejo a todos os Irmãos, de toda e qualquer ramificação de nossa augusta Irmandade, um Natal feliz e um ano novo próspero e luminoso. Que possam os eflúvios do Altíssimo iluminar os nossos caminhos, a fim de que as Rosas floresçam em nossa Cruz. Com minhas bênçãos gnósticas, ZadKiel R+</span></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-80693954717896409412009-08-21T04:03:00.000-07:002010-09-03T11:14:56.687-07:00Cabala Mística<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5bAvu03dwyZ7bbWhzc7p4TWLAd4G3fVeLdngSgXNK7pm4UcHNaHdGniqRGGYKGGgIxoUd4DNcEPsU6s6UK4zkZZGowR3UYPxPShkO0VJV4uU_IeG0_rNqwh9l6LZv2E_Bvb4mUTSOZI4/s1600-h/arvore_vida.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 206px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5bAvu03dwyZ7bbWhzc7p4TWLAd4G3fVeLdngSgXNK7pm4UcHNaHdGniqRGGYKGGgIxoUd4DNcEPsU6s6UK4zkZZGowR3UYPxPShkO0VJV4uU_IeG0_rNqwh9l6LZv2E_Bvb4mUTSOZI4/s320/arvore_vida.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372389699976209186" /></a><br />Com a devida autorização, passo a transcrever algumas notas extraídas de um antigo diário encontrado na biblioteca do Colégio do Espírito Santo, escrito por um Rosa+Cruz identificado como "Irmão Poimandres".<div>Faço-o a pedido e sem alterar qualquer passagem. Escreveu o Irmão Poimandres:</div><div><br /></div><div>"SOBRE A ÁRVORE DA VIDA</div><div><br /></div><div>Véus de Existência Negativa (acima da Árvore da Vida):</div><div>Ain (Não) - O vazio absoluto.</div><div>Ain Soph (Ilimitado) - O eterno, no mais puro sentido: se nada há, não existem limites.</div><div>Ain Soph Aur (Luz Ilimitada) - O eterno movimento: quando não há limites, as coisas acontecem simplesmente porque não há motivos para não acontecerem.</div><div><br /></div><div>Árvore da Vida:</div><div><br /></div><div>AS DEZ ESFERAS (Sephiroth; singular: Sephirah):</div><div><br /></div><div>Kether - coroa</div><div>Chokmah - sabedoria</div><div>Binah - entendimento</div><div>Chesed - misericórdia</div><div>Gebura - força - vontade em ação</div><div>Tipheret - beleza</div><div>Netzach - vitória - imaginação criadora - emoções elevadas</div><div>Hod - Esplendor - mente universal</div><div>Yesod - fundamento</div><div>Malkuth - reino</div><div><br /></div><div>A árvore da vida apresenta Deus sob o ponto de vista decimal.</div><div>Polaridades: Kether é positivo em relação a Chokmah, que é positivo em relação a Binah e assim por diante.</div><div><br /></div><div>Serpente Nechushtan: Sabedoria e Iniciação.</div><div><br /></div><div><div>OS TRÊS PILARES:</div><div><br /></div><div>Centro: equilíbrio e consciência: neutro e estático.</div><div>Direita: misericórdia: positivo e ascendente - Jachin.</div><div>Esquerda: severidade; rigor/forma: negativo e descendente - Boaz.</div></div><div><br /></div><div><br /></div><div><div>OS QUATRO MUNDOS (OU UNIVERSOS):</div><div><br /></div><div><div>Atziluth - emanação, plano divino. Adoração.</div><div>Briah - criação, plano dos arquétipos, idéias, arcanjos. Ética.</div><div>Yetzirah - formação, plano dos anjos. Aprendizado.</div><div>Assiah (Malkuth) - produção, plano físico, sistema solar visível. Vivência.</div></div><div><br /></div><div>Logos - Projeto (Atziluth)</div><div>Arcanjos - Plano (Briah)</div><div>Anjos - Ordem (Yetzirah)</div><div>Elementais - Execução (Assiah)</div></div><div><br /></div><div>Arquétipos são imagens primordiais, simbólicas e originais, acumuladas de forte carga energética.</div><div><div>Adam Kadmon é o Logos, não o Adão expulso do Paraíso.</div></div><div><br /></div><div>No plano de Assiah, atuam os Chacras do Mundo, os Espíritos dos Planetas. Por exemplo, o chacra de Geburah é Marte, que não deve ser confundido com o planeta Marte, pois trata-se da imagem mágica de Marte, e não da esfera planetária física.</div><div><br /></div><div>Em Briah, o arcanjo tem sua contraparte no demônio.</div><div><br /></div><div>Em Atziluth, não há bem nem mal, pois se está fora do "sistema solar".</div><div><br /></div><div>A invocação das forças de Atziluth não pode ser feita, senão mediante os arcanjos do plano de Briah; caso contrário, a personalidade humana seria destruída.</div><div><br /></div><div>OS QUATRO PLANOS:</div><div>Neschmah (Intelectual) - Kether, Chokmah, Binah.</div><div>Ruach (Moral) - Chesed, Geburah, Tipheret, Netzach, Hod.</div><div>Nephesh (Astral, Físico-Emocional) - Yesod.</div><div>Guph (Corpo Físico) - Malkuth: resumo de tudo.</div><div><br /></div><div>No homem:</div><div>As esferas da árvore: qualidades, aspectos.</div><div>Os caminhos que ligam as esferas: estados de consciência.</div><div>Três Pilares: forças cósmicas.</div><div>Três aspectos do logos: Kether (Yechidah)/Vontade; Chokmah (Chiah)/Amor; Binah (Neschamah)/Mente.</div><div><br /></div><div>Deve-se subir a árvore e retornar ao físico, pois de nada vale o conhecimento sem sua aplicação concreta, assim como a experiência sem o conhecimento. Subida e descida, portanto, não estão associadas a bem/bom/mal/mau.</div><div><br /></div><div>Vel de Queshet - o abismo menor, entre Yesod e Tiphereth: a noite da alma, quando o iniciado caminha isolado. Após atravessá-lo, une-se a seu eu superior ou Sagrado Anjo Guardião.</div><div><br /></div><div>Vel de Paroketh - véu do templo, por trás de Tiphereth: o que se rompe com a crucificação. É análogo a Daath, mas numa oitava inferior.</div><div><br /></div><div><div>Daat ("A Falsa Sephirah) - Abismo entre Tiphereth e Kether, pelo Pilar Central, acima das esferas de Geburah e Chesed - A união entre as forças sutis e a matéria.</div><div><br /></div></div><div>A árvore qliphótica (projetada abaixo da Árvore da Vida):</div><div>Os qliphoth (singular: qliphah; tradução: conchas ou meretrizes) são as águas do caos. São as energias desequilibradas.</div><div>A árvore qliphótica foi formada pelo excesso das forças emanadas de Kether, projetadas nas águas inferiores, abaixo de Malkuth.</div><div><br /></div><div>Rituais:</div><div>Devem ser iniciados com a invocação do Deus correspondente e finalizados com uma ação de graças, <b>como se o objetivo já houvesse sido alcançado</b>. Antes, porém, da invocação, é necessário meditar sobre a forma espiritual da Sephirah, pois o ritual deve principiar no plano espiritual.</div><div>Mesmo que pareça infrutífero, o ritual começa por imprimir na aura o benefício; depois, vem a manifestação física.</div><div><br /></div><div>Deus é imanente e transcendente a um só tempo: o homem é uno com Deus.</div><div>A Magia pode ser subjetiva (transmutação da consciência) ou objetiva (efeitos físicos visíveis).</div><div>No princípio, o requisito básico para o magista é a Fé; com o sucesso, esta transforma-se em Certeza.</div><div>Em Magia, a dúvida é fatal.</div><div>O relaxamento é necessário às <span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;">mensagen</span>s internas.</div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">AS SEPHIROTH:</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(52, 20, 115); line-height: 20px; font-size:13px;"><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">KETHER</span></span></span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">- A Coroa -</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Manifestação primeira d'O Imanifesto.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Equivale a Parabrahman.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Associação planetária: Netuno.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Imagem mágica: um rei idoso, de perfil direito. O lado esquerdo é como um livro fechado.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Arcanjo: Metraton.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Ordem angélica: Chaio-ha-kadesh.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Chacra mundano: Reshit ha gilgalim - redemoinhos, nebulosas.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Chacra humano: coronário - Yeshidah - chispa divina.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Nome divino: EHEIEH, que se relaciona com Atziluth.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">E - começo;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">HE - cristalização;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">I - frutificação.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">EH - cristalização.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Kether contém a ideia oculta dos sefiroth subsequentes.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Quem atinge seu estágio, dele não retorna.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Experiência: união com Deus.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Os quatro ases:</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Paus: poderes do fogo;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Copas: poderes da água;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Espadas: poderes do ar;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Ouro: poderes da terra.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">A jornada evolutiva consiste em fixar a individualização da consciência, de modo que a chispa divina mantenha sua individualidade no final da evolução.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">E HE I HE = "Eu estou sempre em transformação". Trata-se do aspecto manifesto: o aspecto</span></span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">oculto</span></span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">de Deus não está em transformação.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">CHOCKMAH</span></span></span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">- A Sabedoria -</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Manifestação do aspecto masculino de Kether.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Yod, Falo, Torre, Pedestal.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Imagem mágica: homem barbado, viril, maduro.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Nove divino: Jeovah.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Chacra mundano: Urano / Mazloth.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Experiência: visão de Deus.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Virtude: devoção.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Conhecimento da polaridade, simbolizado pelo Caduceu de Mercúrio.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Lado esquerdo do rosto.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Arcanjo: Ratziel (pilar cinza com azul), o "Arauto de Deus".</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Anjos: Seraphim ou Rodas (rodas cinzentas com fundo negro).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Os quatro "dois":</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Paus: dominação;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Copas: amor;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Espadas: paz;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Ouros: modificação harmonioza.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">BINAH</span></span></span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">- Entendimento -</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">A mãe da forma. Entendimento interno, além da razão.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">"A Grande Mãe". Dá forma à manifestação.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">É menos abstrato do que Chockmah.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Yoni, Cálice.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Completa o triângulo superno: Kether, Aleph, ar primordial; Chockmah, Shin, fogo gerador; Binah, Mem, grande mar.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Entendimento + Sabedoria = Conhecimento (Daath).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Chacra mundano: Saturno, o planeta da estabilidade, conservador.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Nome divino: Jeovah Elohim.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Virtude: Silêncio.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Arcanjo: Zaphkiel.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Anjos: Aralim (Tronos), Seres Poderosos.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Lado direito do rosto.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Os quatro "Três":</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">paus - força;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">copas - abundância;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">espadas - infortúnio;</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">ouros - trabalhos materiais.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Em Binah, habitat da mônada, a fé se torna certeza.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">A chave da Magia é a criação de formas ou canais para a manifestação de forças, e Binah é a mãe da forma.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Zaphkiel é o guardião dos Arquivos Akáshicos. É corretor e retificador (Carma).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(52, 20, 115); font-size:13px;"><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">CHESED</span></span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"> ou </span></span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">GEDULAH</span></span></span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">- A Misericórdia ou a Glória -</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Imagem: Rei no trono, pacífico e legislador.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Experiência: Visão do Amor.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Chacra Mundano: Júpiter.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Braço ou ombro esquerdo.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Representa o estado de consciência dos Mestres da Sabedoria.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Virtude: obediência (à vontade divina).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Símbolos: cubo, cetro, vara, esfera.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Nome divino: EL (Aleph: começo; Lamed: movimento, coração do alfabeto hebraico).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Arcanjo: Zadkiel.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Anjos: Chamas cintilantes. Invocados, equilibram a mente e propiciam o autocontrole.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Tarô: Quatro "quatros": Paus - obra perfeita; Copas - prazer; Espadas - descanso após a luta; Ouro - poder terreno.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Chesed/Gedulah faz fronteira com o Justiceiro: Geburah.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">GEBURAH</span></span></span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">- A Fortaleza -</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Imagem: Rei em guerra, em seu carro.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Chacra mundano: Marte.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Símbolos: corrente (lentidão), açoite (dinamismo).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Experiência: Visão do Poder.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Virtudes: energia e valor.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Títulos: Din - Justiça- e Pachad - Temor (ao ser supremo).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Pentagrama.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Adeptos Maiores / Espíritos Luciferinos.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Nome Divino: Elohim Gibor.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Arcanjo: Khamael (Punidor).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Anjos: Serafins, Potesdades, Serpentes de Fogo (anjos obscuros).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Quatro "Cincos": Paus (luta), Copas (prazer perturbado), Espadas (derrota), Ouros (conflito terrestre).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">TIPHERET</span></span></span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(52, 20, 115); font-size:13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">- A Beleza -</span></span></span><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></b></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">É o centro de equilíbrio da árvore sefirótica. Completa o triângulo ético.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Nome divino: Jeovah-Eloah-Va-Daath.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Arcanjos: Raphael (Divino Médico) e Miguel (Arcanjo Solar).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Anjos: Malachin, Reis ou Virtudes.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Chacra Mundano: o Sol.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Experiência: Visão da Beleza Manifestada na Natureza; Equilíbrio da Árvore da Vida.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Imagem: Um Rei Magestoso (Melek, marido de Malkah - título atribuído a Malkuth); uma Criança, filha de Kether. A grande Face, que Tipheret produz numa espiral inferior; um deus sacrificado, que é a morte de uma energia que renasce em outro nível.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">É o mediador entre o micro e o macrocosmo; representa o ponto mais baixo da individualidade.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Virtude: realização da Grande Obra (Cristo Interno).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Peito; plexo solar.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Reis elementais relacionados com Tipheret:</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Paralda - Ar; Niksa - Água; Djin - Fogo; Gob - Terra (os reinos, em si mesmos considerados, se encontram em Malkuth).</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Sílmbolos: Cruz, Lâmen, Cubo, Pirâmide truncada.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Cartas: os Seis - Paus - vitória; Copas - alegria; Espadas - êxito merecido; ouros - êxito material.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">Em Tiphereth, ocorre a experiência conhecida como o Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#330099;">(continua...)</span></span></span></div></span></span></span></div></span></span></span></div></span></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-55160546181096985352009-03-20T12:51:00.000-07:002009-08-21T14:54:27.716-07:00Assim florescerão tuas rosas (pelo Mestre Huiracocha)Busca o Essencial.<br />Sabes tu, o que é o Essencial, Irmão querido?<br />Escuta: Todos os seres da Natureza, tudo quanto vês e não vês, todas as formas cristalizadas e mesmo aquelas que tua pobre retina não consegue espelhar, têm um ponto essencial, uma substância íntima, um espírito alado, inconsúteis pelos quais vivem e se desenvolvem.<br />Tudo o mais é secundário, acessório, mas não inútil.<br />A inutilidade não existe dentro da grande Obra do Universo.<br />Esses acessórios são meios, veículos, portadores, se assim se pode dizer, do Essencial.<br />O médio é mortal. Pertence à terra. O Essencial é eterno: pertence ao céu de nosso espírito.<br />Busca, pois, em tudo o Essencial.<br />Então, para buscá-lo, aprende estas sete regras e práticas. Tua Cruz far-se-á mais leve e tua Rosa emprestar-lhe-á seu sagrado perfume. Ouve:<br /><br />1º - Põe em todos os teus atos uma finalidade e um alvo em todas as tuas coisas. Que elas sejam o desejo de descobrir o Essencial. Põe nisso toda a tua atenção e toma por armas o útil, e nobre, o bem e o belo. Desdenha todos os obstáculos que se interponham entre ti e tua busca.<br />Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.<br /><br />2º - Sê alegre. Que a satisfação e a alegria brotem sempre de tua alma, até mesmo pelas menores impressões recebidas. Que as coisas mais insignificantes te encham de íntimo prazer. Tua essência é divina, pois Deus está em tudo que existe. É preciso, pois, perceber o Essencial mesmo no mais diminuto organismo.<br />Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.<br /><br />3º - Aprende a respeitar a opinião sincera dos outros. Se os sente em erro, faze-lhes ver com doçura, sensatez e respeito a tua opinião autorizada, sem os magoar. O Essencial, o Divino fala também pelos demais homens, e, em breve, evoluindo, chegar-se-á à Verdade.<br />Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.<br /><br />4º - Sai diariamente ao ar livre e admira a Natureza. Alegra-te e regozija-te com o Sol, o Céu, o Ambiente , as Flores, como humílimo verme que se arrasta pela terra. Observa que a Divindade existe em tudo e que a tudo dá o alento, o Essencial.<br />Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.<br /><br />5º - Sê fiel aos teus amigos e assim terás amizades fiéis por isso, que no meio deles tu estarás. Embora sejas uma Entidade separada e isolada, sente sempre que não és mais que uma extensão do Divino. Medita nesse fato, compreende-o, ajusta teu comportamento a essa idéia e busca nela o Essencial.<br />Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.<br /><br />6º - Relaciona-te com todos. Deves dar preferência, porém, àqueles que saibam mais que ti, para aproveitares a substância do que aprenderam. Assim, conhecê-los-ás e ama-los-ás. Tua observação te fará ver que são tal qual és. O Essencial, o Divino é o que sabem e é isso que deves buscar neles porque ainda não o tens.<br />Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.<br /><br />7º - Concentra-te todos os dias. Verifica se detiveste a tua atenção em coisas acessórias, secundárias. Faze sempre um exame de consciência e responde à tua própria indagação. Se não te foi possível estares atento ao Essencial, trata de corrigir-te e busca, diariamente, essa essência divina que palpita em tudo o que existe. Assim progredirás, serás feliz e...<br />Assim florescerão as Rosas sobre a tua Cruz.<br /><br />(Agradecimento ao Ir. Basílides, por ter digitado este texto).ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-62495494288566115912009-03-17T05:13:00.000-07:002010-01-15T11:50:53.843-08:00Uma nota acerca da Igualdade, da Diferença e da Desigualdade(texto de Marcelo Alexandrino da Costa Santos)<br /><br />1. Liberté, égalité, fraternité: mote cujas origens remontam à Revolução Francesa e cujo alcance de – e compatibilidade entre – seus termos sempre geraram calorosas discussões<a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>.<br />Embora se reconheça a virtude da Revolução Francesa na consolidação da submissão do Estado e de seus agentes à lei e na consagração de direitos individuais em documentos constitucionais, é ingênua a análise que despreza o fato de que esse processo, desde sua gênese, esteve indelevelmente marcado pelo liberalismo, tanto em sua dimensão política – de não interferência do Estado na esfera de liberdade do cidadão – quanto em sua dimensão econômica – de abstenção do Estado no âmbito do livre mercado<a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a>. Nesse contexto, os direitos individuais de liberdade ganharam destaque, em detrimento dos direitos sociais de igualdade: livres eram os proprietários<a title="" style="mso-footnote-id: ftn3" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a>; portanto, na lógica liberal, estes eram os iguais a quem a cidadania e os demais direitos individuais eram assegurados para além da simples retórica<a title="" style="mso-footnote-id: ftn4" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn4" name="_ftnref4">[4]</a>. A igualdade era uma expressão da liberdade, que, por sua vez, era indissociável da propriedade, titularizada pelo chefe de família, o homem da casa, ninguém mais, ninguém menos, que o homem de cor branca.<br />Desse modo, o terceiro termo, fraternidade, nada mais poderia representar do que um pacto classista, que dividia a sociedade em blocos de amigos e inimigos. Afinal, se interpretada como a realização de uma comunidade harmônica e avessa ao egoísmo, a fraternidade se veria em franca oposição ao projeto liberal de autonomia individual, que propositalmente já reduzia o alcance da igualdade em benefício dos proprietários do sexo masculino.<br />Insurgir-se contra esse quadro, mesmo ao vento da Revolução, que pretendia desagrilhoar o ser humano e resgata-lo dos calabouços da tirania e da opressão, era correr o risco de compartilhar do terrível destino de Olympe de Gouges<a title="" style="mso-footnote-id: ftn5" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn5" name="_ftnref5">[5]</a>.<br />Muito mais do que um breve e superficial exame histórico, as linhas acima se prestam a evidenciar que qualquer análise sobre a igualdade deve estar atenta aos ditames ideológicos que, muitas vezes, restringem e subvertem o conteúdo e a dimensão de determinados valores e direitos, apresentando idéias artificiais como se não o fossem, para, assim, diante de uma falsa inexistência de alternativas, firmar o pensamento hegemônico. Portanto, para os fins deste escrito, a tarefa que a esta altura se impõe é identificar de que igualdade se fala, para que se possa analisar criticamente determinadas formas pelas quais se lhe transgride, ou seja, para que se possa discutir emancipadamente certas formas de discriminação.<br /><br />II. Retornemos à Revolução Francesa na busca da resposta para a questão acima. Fazendo-o, deparamo-nos com a pertinente observação de Ana Rubio Castro<a title="" style="mso-footnote-id: ftn6" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn6" name="_ftnref6">[6]</a>, no sentido de que a burguesia ilustrada, ao estabelecer a igualdade como elemento de identificação em face do poder estabelecido e dos privilégios então instaurados, considerou a positivação desse princípio como o bastante para assegurar a sua consagração e manutenção. A isto se seguiu a crença de que, uma vez celebrado o pacto instrumentalizado na Declaração, a nova ordem jurídica e política, por si só, protegeria os direitos individuais e estabeleceria uma correta ordem social. Permeando esse discurso, estava a idéia de que a razão – na qual se fundavam os métodos liberais – levaria ao descobrimento da verdade e à concretização do universal, de modo que a exclusão de determinados grupos dos processos de tomada de decisão não afetaria o conteúdo moral do que dali viesse a emergir. Tal postulado, arremata a autora, “permitió sostener que los derechos del hombre y del ciudadano expresados en 1789, eran los derechos de toda la humanidad” e assim explica-se por que “durante tanto tiempo se haya creído que los derechos humanos de los varones son los derechos humanos de la humanidad”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn7" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn7" name="_ftnref7">[7]</a>.<br />Caplan<a title="" style="mso-footnote-id: ftn8" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn8" name="_ftnref8">[8]</a> também identifica a falha da pretensão de universalidade do discurso idealista da igualdade, tal como professado pela burguesia do século XVIII, apontando que, a despeito de sua afirmação abstrata, no mundo concreto, o que se verificou foi uma paridade de condições de exercício de direitos assegurada unicamente aos homens, ocidentais, brancos e proprietários, iguais apenas entre si. Por exclusão, todos os demais passaram a ser considerados “diferentes”, estabelecendo-se divisões supostamente legítimas em função do gênero, da etnia, da classe social, da origem geográfica ou de outra qualidade qualquer. Desta forma, uma vez que os “iguais” (proprietários) eram os destinatários da proteção legal, apresentava-se como natural a negação da qualidade de sujeito de direito aos não proprietários, o que teria dado (falsos) ares de legitimidade à discriminação dos trabalhadores.<br />As mulheres de Ana Rubio e os trabalhadores de Caplan, ambos grupos vitimizados pela discriminação, são testemunhas do encobertamento ideológico, do discurso naturalizante de premissas artificiais, referido na abertura deste ensaio<a title="" style="mso-footnote-id: ftn9" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn9" name="_ftnref9">[9]</a>. E, tal como tantos outros grupos e classes de excluídos, revelam que a igualdade subjacente ao projeto liberal nada tem, para além da retórica, de universal: está divorciada do mundo real, em que cada ser humano é essencialmente diferente dos demais. Trata-se, portanto, de uma igualdade meramente formal, que se apóia no positivismo estático e descontextualizado da lei, que dissemina a discriminação e o preconceito “sob um discurso igualitarista cínico”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn10" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn10" name="_ftnref10">[10]</a>, que dissipou os privilégios da nobreza e do clero, mas tem marcado e segregado os seres humanos de acordo com sua classe social, sua etnia, seu gênero, sua orientação sexual, sua origem geográfica, sua língua, sua posição hierárquica no processo produtivo etc.<br /><br /><br />III. Como se percebe, a igualdade formal acomoda uma série de discriminações, sobrepondo opressão a opressão. Por meio dela, manifesta-se subrepticiamente a ideologia do patriarcalismo<a title="" style="mso-footnote-id: ftn11" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn11" name="_ftnref11">[11]</a> liberal, em que o Deus Mercado e seus subprodutos, feitos à imagem e semelhança dos homens brancos, ocidentais e abastados, atribuem-se legitimidade para subjugar a grande massa dos excluídos – que, apesar de representar a maioria esmagadora dos seres humanos, desencontra-se e rarefaz seu poder por subdividir-se, pelo fio da espada hegemônica, em tantas outras minorias, que, via de regra, não encontram amparo nos âmbitos público ou âmbito privado para estabelecer espaços de luta pelo acesso igualitário aos bens materiais e imateriais necessários à existência com dignidade.<br />É necessária uma boa dose de cautela, portanto, pois tanto a afirmação da igualdade abstrata e universal, quanto a afirmação da diferença embalada pela ideologia hegemônica têm o condão de perpetuar a exclusão e a opressão. Bem pondera Boaventura Santos que<br /><span style="font-size:85%;"><em>a afirmação da igualdade com base em pressupostos universalistas, como os que presidem às concepções ocidentais, individualistas, dos direitos humanos, conduz à descaracterização e negação das identidades, das culturas e das experiências históricas diferenciadas, nomeadamente à recusa do reconhecimento de direitos colectivos. Mas a afirmação da diferença por si só pode servir de justificação à discriminação, exclusão ou inferiorização, em nome de direitos colectivos e de especificidades culturais</em></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn12" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn12" name="_ftnref12"><span style="font-size:85%;">[12]</span></a><span style="font-size:85%;">.</span><br />Cautela, portanto: no território globalizado do predador patriarcal, a igualdade formal mascara a desigualdade material. Tal como esclarece Flores, o predador não apenas atribui status jurídicos diferentes em razão do sexo, da etnia, da classe social etc, mas também oculta as causas reais das diferenças decorrentes dessa prática: “la desigualdad material en el proceso de división social del trabajo y la consecuente exclusión del âmbito de lo político”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn13" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn13" name="_ftnref13">[13]</a>. Para escapar de sua ideologia e das verdades abstratas e imagens deformadas apresentadas como fatos e valores universais, deve-se fugir das “idealizaciones y abstracciones de, por ejemplo, lo ‘feminino’ natural, el trabajador ‘responsable’ o el ‘buen indígena’”, esforçando-se para criar “condiciones materiales que permitan ver, y actuar em, el mundo desde outra perspectiva”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn14" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn14" name="_ftnref14">[14]</a>. E, aqui, impõem-se dois cuidados: (1) evitar falar e refletir sobre as opressões e explorações que sofrem os coletivos afetados pelo predador de modo abstrato e homogeneizador, como se todos os seus integrantes fossem vítimas das mesmíssimas formas de dominação e exploração e sem considerar as opressões superpostas<a title="" style="mso-footnote-id: ftn15" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn15" name="_ftnref15">[15]</a>; e (2) não acreditar que os conflitos sociais têm origem cultural e, portanto, devem ser resolvidos no campo próprio da cultura, pondo-se as questões sociais, econômicas e políticas de lado; afinal, “toda discriminación contra los colectivos excluidos del pacto social de la modernidad tienen orígenes políticos, sociales y económicos”, motivo pelo qual sua solução deve ser “política, social y económica y, como consecuencia (no como ‘a priori’), cultural”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn16" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn16" name="_ftnref16">[16]</a>.<br /><br />IV. Pois bem: a desigualdade material, abrigada pela igualdade formal, exige soluções materiais. Mas, antes, exige também uma abordagem material, em que as diferenças não sejam encaradas como sinônimos de desigualdades. Afinal, as diferenças sempre acompanharam o ser humano, quer por questões ligadas à sua natureza, quer por questões ligadas ao seu entorno: DNA, idade, sexo, cor da pele, altura, peso, voz e tantas outras características fazem dos seres humanos diferentes entre si, assim como o fazem classe social, língua, território de origem, educação etc.<br />No entanto, o que configura a desigualdade são as situações em que o ser humano é submetido à exploração, e/ou à discriminação, e/ou à dominação, e/ou à opressão alheia; em suma, situações em que, ao ser humano, são negadas condições para que, a despeito das diferenças que o acompanham, tenha acesso igualitário aos bens necessários à vida com dignidade. Entender isto é essencial, para que enxerguemos como a ideologia contamina discursos que, à primeira vista, apresentam-se coerentes e inspiradores, como a seguinte passagem de Jean-Jacques Rousseau:<br /><span style="font-size:85%;"><em>Concebo na espécie humana duas espécies de desigualdade: uma, que chamo de natural ou física, porque é estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito, ou da alma; a outra, que se pode chamar de desigualdade moral ou política, porque depende de uma espécie de convenção, e que é estabelecida, ou, pelo menos, autorizada pelo consentimento dos homens. Consiste esta nos diferentes privilégios de que gozam alguns com prejuízo dos outros, como ser mais ricos, mais honrados, mais poderosos do que os outros, ou mesmo fazerem-se obedecer por eles</em></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn17" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn17" name="_ftnref17"><span style="font-size:85%;">[17]</span></a><span style="font-size:85%;">.<br /></span>Para além encobrir a desigualdade com a roupagem típica da diferença, Rousseau tenta naturalizá-la sob o argumento de que os seres humanos a consentem e, assim, autorizam a sua própria opressão. Ora, se o fazem, não lhes assiste o direito de reclamar, de resistir, de reivindicar, de lutar pela igualdade material, mas tão-somente o dever de resignarem-se ante os ditames de uma sina que lhes é imposta pelos que ocupam o outro lado do destino: nossos velhos conhecidos homens brancos e abastados, os mesmos que moldaram o Deus Mercado a sua imagem e semelhança.<br />Está claro, pois, que é preciso reconhecer as armadilhas ideológicas inseridas em textos e contextos pretensamente iluminados unicamente pela razão, a fim de que se possa partir para a investigação, o reconhecimento e a concretização “de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza desigualdades”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn18" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn18" name="_ftnref18">[18]</a>; em outras palavras, para o reconhecimento e a promoção da igualdade material, do “empoderamento dos seres humanos, desde uma perspectiva de integração, em oposição às práticas hegemônicas de exclusão, para assegurar-lhes dignidade”, o que, longe de implicar “uma redução dos seres humanos a uma condição idêntica”, importa na “garantia concreta de condições idênticas de viver suas diferenças”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn19" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftn19" name="_ftnref19">[19]</a>.<br /><br /><div>Confira o texto integral em: <a href="http://www.scribd.com/doc/22287238/Somos-todos-um-so-Um-breve-ensaio-sobre-a-des-igualdade-em-dez-tonalidades">http://www.scribd.com/doc/22287238/Somos-todos-um-so-Um-breve-ensaio-sobre-a-des-igualdade-em-dez-tonalidades</a><br /><br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Ver a interessante entrada postada na Wikipedia: Liberte, Égalité, Fraternité. Disponível em: <http:>. Acesso: 10 fev. 2009.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a> A esse respeito, cf. MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Hermenêutica constitucional e direitos fundamentais. 1. ed. 2. tiragem. Brasília: Brasília Jurídica, 2002. p. 108.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn3" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref3" name="_ftn3">[3]</a> PISARELLO, Gerardo. Los derechos sociales em el constitucionalismo democrático. Disponível em <>. Acesso em: 27 Dez 2008.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn4" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref4" name="_ftn4">[4]</a> Interessante observar, por exemplo, que o sufrágio censitário somente foi abolido na França em meados do século XIX, a despeito de a Declaração dos Direitos do Homem e dos Cidadãos, de 1.789, dispor que “os homens nascem e são livres e iguais em direitos” (artigo primeiro). A propósito, é de se registrar que a Constituição Francesa de 1.795 dispunha expressamente sobre o mínimo de bens necessários à aquisição da qualidade de eleitor (art. 35).<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn5" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref5" name="_ftn5">[5]</a> Olympe de Gouges (pseudônimo de Marie Gouze) foi decapitada em 1.793, acusada de ser uma contra-revolucionária. Opositora declarada da escravidão, de Gouges expôs sua veia feminista com a publicação e submissão à Assembléia Nacional da França, em 1.791, da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, ressaltando que o sexo feminino havia sido posto de lado na Declaração dos Direitos do Homem e dos Cidadãos de 1.789. Tal atitude lhe custou a vida após ter sido denunciada como contrarevolucionária e “mulher desnaturada”.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn6" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref6" name="_ftn6">[6]</a> CASTRO, Ana Rubio. Ciudadania y sociedad civil: avanzar em la igualdad desde la política. Por um nuevo pacto social. Disponível em <http:>. Acesso: 11 mar. 2009.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn7" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref7" name="_ftn7">[7]</a> Idem.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn8" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref8" name="_ftn8">[8]</a> CAPLAN, Luciana. O direito humano à igualdade, o direito do trabalho e o princípio da igualdade. Disponível em <<a href="http://bdjur.stj.gov.br/dspace/handle/2011/18864">http://bdjur.stj.gov.br/dspace/handle/2011/18864</a>>. Acesso: 12 mar. 2009.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn9" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref9" name="_ftn9">[9]</a> Como Salienta Rodrigues, a “ideologia neoliberal dominante, como qualquer ideologia hegemônica em determinado período histórico, se apresenta enquanto ideologia da não ideologia [...] a ideologia mais eficaz é sempre a que não se mostra, a que não se expõe, senão enquanto dado naturalizado da realidade. A tudo impregna, mas, numa primeira percepção, em nada se deixa perceber”. RODRIGUES, Jorge Normando de Campos. Magistratura e neoliberalismo: os juízes do trabalho e a ideologia da destruição. 2007, 165f. Dissertação (Mestrado em Ciências Jurídicas Sociais). Universidade Federal Fluminense. p. 38. Disponível em <www.uff.br>. Acesso: 13 mar. 2008.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn10" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref10" name="_ftn10">[10]</a> CAPLAN, Luciana. ob. loc. cit.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn11" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref11" name="_ftn11">[11]</a> O termo “patriarcalismo” é utilizado por Flores em detrimento de “patriarcado” com o objetivo de afastar “las posiciones estáticas que nos inducen a pensar en una estructura de opresión autônoma con rspecto al resto de opresiones y dominaciones que dominan en las relaciones sociales capitalistas”. Sendo assim, o termo patriarcalismo “ten más que ver con el conjunto de relaciones que articulan un conjunto indiferenciado de opresiones: sexo, raza, género, etnia y clase social, y el modo en que las relaciones sociales particulares combinan uma dimensión pública de poder, explotación o estatus con una dimensión de servilismo personal”. Cf. FLORES, Joaquín Herrera. Descubriendo al depredador patriarcal. Disponível em: <http:>. Acesso: 13 mar. 2009.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn12" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref12" name="_ftn12">[12]</a> SANTOS, Boaventura de Sousa. Introdução: para ampliar o cânone do reconhecimento, da diferença e da igualdade. Disponível em <http:>. Acesso: 13 mar. 2008.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn13" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref13" name="_ftn13">[13]</a> FLORES, Joaquín Herrera. Ibidem.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn14" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref14" name="_ftn14">[14]</a> Ob. loc. cit.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn15" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref15" name="_ftn15">[15]</a> Por exemplo, aquelas que uma mesma pessoa possa sofrer como mulher, negra, trabalhadora, latina, pobre etc.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn16" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref16" name="_ftn16">[16]</a> FLORES, Joaquín Herrera. Ibidem.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn17" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref17" name="_ftn17">[17]</a> ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. Disponível em <http:>. Acesso: 13 mar. 2009.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn18" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref18" name="_ftn18">[18]</a> SANTOS, Boaventura Sousa. ob. loc. cit.<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn19" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3902594047402161464#_ftnref19" name="_ftn19">[19]</a> CAPLAN, Luciana. ob. loc. cit.</http:></http:></http:></www.uff.br></http:></http:></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-86047590929825125212009-02-12T02:26:00.000-08:002009-02-14T18:26:47.245-08:00Escreve a tua história<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bFO8CQm4AeV5qtGtChvzZXhpXMg7sw-tpiuInZZjWdPfR_TvY-buneqgv3gAeTaA9wKdZ2ghptCNgwyS57JbZ5DUBoC7I-yQs2SjDTKAMVLIe6sc3PI3CwFHdzOEK12QJdb4SNOT0Kk/s1600-h/Sorriso+no+C%C3%A9u+Gaivotas.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301856732183031458" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 259px; CURSOR: hand; HEIGHT: 181px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bFO8CQm4AeV5qtGtChvzZXhpXMg7sw-tpiuInZZjWdPfR_TvY-buneqgv3gAeTaA9wKdZ2ghptCNgwyS57JbZ5DUBoC7I-yQs2SjDTKAMVLIe6sc3PI3CwFHdzOEK12QJdb4SNOT0Kk/s320/Sorriso+no+C%C3%A9u+Gaivotas.bmp" border="0" /></a><br /><div>Escreve a tua história com pulso firme e a letra bonita... Escreve uma bela história.</div><div></div><br /><div>Não temas a dor, porque ela sempre passa. Não temas a vida, e presta bastante atenção, porque ela sempre tem uma lição. Não temas que o tempo talhe marcas no teu rosto, porque elas são as linhas da tua história, e isso é que faz de ti uma pessoa de verdade. </div><div></div><br /><div>Lembra-te: o mundo das aparências é fugaz. </div><div> </div><div> </div><div></div><div></div><div>A felicidade não tem olhos, apenas coração.</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div>ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-1722272170664066282008-12-18T01:54:00.001-08:002008-12-18T02:37:45.921-08:00As forças que regem a vidaExistem três fatores que circundam a vida do ser humano: o mero acaso, o destino e as conseqüências.<br /><br />O acaso tem a ver com os acontecimentos totalmente aleatórios, mais ou menos relevantes, que ocorrem em nosso cotidiano. Não os traçamos nem são ditados por nada ou ninguém. Podem influenciar nossos rumos, ainda que provisoriamente e mesmo a despeito de nossa vontade, nos abrir oportunidades ou não representar absolutamente nada de relevante.<br /><br />Do destino, ocupam-se inteligências superiores, que, vez por outra, movem as peças do tabuleiro para nos criar certas oportunidades. Como é dito, oportunidades não se perdem: ou as agarramos, ou outros as agarram; portanto, o que faremos com os instrumentos que nos são postos à disposição está no âmbito de nosso livre arbítrio, isto é, as forças do destino apenas nos põem diante de determinadas situações, cabendo a cada um de nós reconhecer e decidir sobre o que fazer com as oportunidades que daí advêm.<br /><br />As conseqüências, por seu turno, podem resultar de fatos da natureza, de terceiros ou próprios. Nas duas primeiras categorias (fatos da natureza e de terceiros), nosso livre arbítrio encontra-se mais rarefeito, mas, ainda assim, a natureza do aspirante à Rosa+Cruz o impelirá a exercer sua capacidade de observação para identificar oportunidades de engrandecimento, empoderamento e, sobretudo, de Serviço à Grande Obra.<br /><br />Já os atos próprios nos chamam totalmente à responsabilidade. Afinal, não só estão diretamente vinculados ao exercício do nosso livre arbítrio, como têm o condão de refletir, de modo mais ou menos intenso, na vida alheia. Mesmo diante do mero acaso ou do destino, o Rosa+Cruz reconhece a responsabilidade ínsita a cada ato próprio, a cada escolha que faz, a cada palavra que profere. Servidor do Altíssimo, reconhece a Sombra das Asas que estão acima de si e propõe-se a transformar não apenas o Chumbo, mas até mesmo o Lodo, em Ouro e Luz espirituais, que potencialmente beneficiarão a si, aos que estão ao seu redor e à humanidade em geral.ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-6763170452424116972008-12-18T01:33:00.000-08:002015-04-09T18:21:28.364-07:00A Fraternitas Rosicruciana Antiqua e sua influência telêmica<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-wjYSd6ZQ0BFDl47a5OHVBSX1giWPglrmsfos80XE7_0UcacAQfpFtwA9mzgCHa3JXGwPWLwSR_yA0nQ9_4zwizvqiclungBHZ4Pb6O3mR1lBmqvekiKYjNxjSQ3ncoMn08RGwYTYHy4/s1600/Aleister_Crowley_.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-wjYSd6ZQ0BFDl47a5OHVBSX1giWPglrmsfos80XE7_0UcacAQfpFtwA9mzgCHa3JXGwPWLwSR_yA0nQ9_4zwizvqiclungBHZ4Pb6O3mR1lBmqvekiKYjNxjSQ3ncoMn08RGwYTYHy4/s200/Aleister_Crowley_.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5611610959220596898" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 200px; margin: 0 0 10px 10px; width: 174px;" /></a><br />
Conversando com um Irmão R+C acerca da natureza de algumas sociedades que se apresentam sob a denominação "Rosa Cruz", ressurgiu a velha questão: a Fraternitas Rosicruciana Antiqua é uma organização telêmica?<br />
<br />
A ocasião não era propícia para uma exposição mais alongada, mas, por tratar-se de um assunto recorrente, certamente haverá novas oportunidades para debatermos sobre o tema.<br />
<br />
Por ora, resolvi deixar aqui um resumo do entendimento que me resulta da vivência pregressa na FRA de Krumm-Heller, assim como na O.T.O. e na A.'.A.'. de Crowley:<br />
<br />
(I) Se se pensa na literalidade de Thelema ("Vontade"), a FRA, como qualquer outra organização de cariz iniciático, é uma fraternidade telêmica. Afinal, não se pode prescindir da vontade no caminho da espiritualidade.<br />
<br />
(II) Se, por outro lado, se pensa em Thelema como o sistema filosófico/mágico/religioso proposto por Aleister Crowley - dotado de elementos operativos, doutrinários e filosóficos de identidade própria, então a resposta não é tão linear. Senão, vejamos:<br />
<br />
a - nenhum exercício prescrito por Crowley integra o currículo operativo da FRA, nem figura a doutrina telêmica em sua grade de estudos oficial.<br />
<br />
b - Nenhum dos rituais formulados por Aleister Crowley é adotado em sua integralidade pela Fraternitas Rosicruciana Antiqua. Porém, aqueles que já tiveram a oportunidade de participar dos rituais de congregação da FRA, certamente perceberão a forte inspiração de dois deles em escritos de Crowley, notadamente Liber CCXX e Liber XV (o terceiro ritual é de antiquíssima origem greco-egípcia). A conhecida admoestação de Krumm-Heller, no sentido de que "tereis de dar conta de todos os vossos atos", em seguida do "Faz o que tu queres", é, em termos puramente iniciáticos, desnecessária. Afinal, quando se está a realizar e Verdadeira e Divina Vontade (Thelema), não há Carma a se temer.<br />
Em diferentes passagens, Crowley cuidou de deixar claro que "Faz o que tu queres" não significa "Faz o que te agrada". Logo, a admoestação do Mestre Huiracocha, ou é sinal de um entendimento superficial da mensagem telêmica, ou expressa um excesso de zelo com a natural superficialidade dos membros recém-iniciados.<br />
De uma forma ou de outra, isto não revela qualquer incompatibilidade da FRA em relação a Thelema, cabendo relembrar que, quando da elaboração dos Rituais pelo Mestre Huiracocha, o Novo Aeon ainda era bastante incipiente.<br />
<br />
c - a magia sexual ritualística não é um elemento central no caminho proposto pela FRA, que se difere sensivelmente da vertente proposta por Crowley. Sem me alongar, posso afirmar que a utilização da energia sexual no sistema de Krumm-Heller guarda semelhanças com alguns sistemas orientais de "Alquimia Interna", compreendendo, ainda, o conhecimento e a aplicação dos biorritmos e dos tatwas. Krumm-Heller propunha um caminho monogâmico, passível de ser plenamente percorrido, independentemente do gênero do praticante, recomendando que se evitasse o que entendia como desperdício da energia sexual (o desperdício não vem do desuso, mas sim do mau uso).<br />
No entanto, no final de sua vida, Krumm-Heller começou a delinear um curso de Magia Sexual, chegando a ter feito anotações sobre o texto-base da famosa obra "Magia Sexualis", atribuída a P. B. Randolph. Sem dúvida, essa obra serviu de inspiração para a composição das ideias sobre magia sexual propagadas pela antiga (e extinta) O.T.O. e absorvidas por Crowley.<br />
Aqui, cabe mencionar que o Capítulo XII da Novela Rosacruz faz referência aos manuscritos da Irmandade Hermética da Luz sobre o tema - textos sabidamente influenciados/escritos por Randolph e postos à base de escolas como a OTO de Theodor Reuss e o Collegium Pansophicum de Heinrich Tränker.<br />
Logo, é correto afirmar que o Mestre Huiracocha reservava para o nível mais avançado da FRA a revelação de "segredos" (hoje, não mais tão secretos) de magia sexual, bem mais próximos do sistema do Mestre Therion do que a orientação inicial dada em seus livros, revistas e cursos.<br />
Essa preocupação com a exposição reservada desses "segredos" pode ser facilmente explicada pela proximidade que o Dr. Krumm-Heller mantinha, também, com o Dr. Ernst C.H. Peithman (Basilides), fundador da Igreja Gnóstica de Eleusis - o qual repudiava publicamente as ideias de Crowley. Ao pretender-se sucessor de Peithman, Krumm-Heller obviamente não poderia reconhecer abertamente a validade das ideias sobre Magia Sexual que inspiravam e eram defendidas por Crowley.<br />
Os que têm acesso às notas finais do Mestre Huiracocha saberão que a compatibilização dessas técnicas, a princípio tão distintas, se dá pela aplicação do que ele chamava de "sexualidade científica", isto é, pela utilização de um ou outro método de acordo com os biorritmos do praticante.<br />
<br />
Como se vê, não há nada que permita desprezar a influência de Crowley sobre Krumm-Heller, que o considerava um verdadeiro Mestre, ao lado de Papus, Levi, Reuss, Hartman, Tränker e Peithman, por exemplo. Tal influência é inegável para qualquer membro do círculo interno da FRA e dá a esta um sabor próprio e especial, que a distingue das demais sociedades rosicrucianas. A insistente tentativa de criar uma barreira em relação a Thelema, além de artificial, tem sido causa de visíveis distúrbios intelectuais e energéticos entre os membros da Fraternidade.<br />
O que se deve ter em mente é que a FRA se vale da leitura peculiar dada a Thelema pelo Doutor Krumm-Heller - ele próprio um Mestre de grande estatura espiritual, que soube enxergar a necessidade de adaptação dos sistemas iniciáticos vigentes em sua época às premissas do Novo Aeon. <br />
<br />ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-50198713976892614942008-11-11T04:08:00.000-08:002008-11-11T04:15:12.395-08:00Sobre o amor e a divisão(Este escrito compartilha da natureza do Grau 8=3)<br />Li outro dia que devemos saber que aqueles a quem amamos, assim como aqueles que nos amam, volta e meia nos farão sofrer – e que devemos estar preparados para encarar esses episódios como incidentes naturais, próprios do dia-a-dia e da natureza humana.Olhar para trás basta para que percebamos que as coisas são realmente assim. Mas por quê?<br /><br />O amor nos impele à união. Queremos estar juntos da pessoa amada, e o que há de mais óbvio nesta afirmação é que o amor nos atrai para um outro alguém. É, portanto, um sentimento que nos faz querer estar com um ser diferente por definição, em quem, no mais das vezes, depositamos o nosso sonho de completude e felicidade.<br /><br />Simples, mas não fácil de se lidar com isso. Afinal, não raro, queremos que o ser amado seja sempre como o idealizamos. Porém, por mais próxima que seja do nosso ideal, a pessoa amada é tão complexa quanto nós, um universo por si só. E, justamente por isso, ainda que nos faça um milhão de vezes feliz, é certo que haverá um ou outro ponto que não corresponderá exatamente àquilo que idealizamos.<br /><br />Nesse momento, a divisão se apresenta, e a dor vem de uma só fonte, quer a percebamos ou não: cada pessoa é única, e naturalmente haverá pontos em que essa realidade saltará aos olhos.Existem duas possibilidades, então: encarar a divisão como algo que separa, ou como algo que complementa. Compreender que a diferença do ser amado é naturalmente humana é o primeiro passo para que se engrandeça na complementaridade do amor. Não aceitar essa realidade pode fazer com que se queira mudar o outro. E será justamente esse capricho que fará do amor um sentimento que separa, contrariando a própria natureza do amor, que, lembremo-nos, nos impele à união.<br /><br />A chave está, portanto, em perceber a dualidade, própria do ser humano e do próprio amor, como um instrumento de união, não de separação. A partir de então, tudo que soma - amizade, cumplicidade, solidariedade, carinho, gentileza, respeito, compreensão - cresce exponencialmente e afasta dramas e desgastes indesejáveis e desnecessários. Assim, pode o amor renovar-se e ser sempre como deve ser: puro, belo e essencialmente misterioso.ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-42094838522506044072008-10-25T20:00:00.001-07:002008-10-25T20:00:47.049-07:00Pensamento e açãoHá quem pense, fale e faça coisas totalmente diferentes. Uns agem assim por maldade; outros, por incapacidade; outros, para se esconderem, não dos outros, mas de si mesmos.<br /><br />Pensar, fazer e falar (a ordem é de essencialidade) são ações que deveriam andar de mãos juntas. Quando isso não acontece, o risco que se corre não é apenas o de ferir o outro: é o de ferir a si próprio.<br /><br />Todos temos um trecho do caminho percorrido e outro por percorrer. Nem sempre é possível retornar para consertar o que se estragou, mas é sempre possível mudar o rumo e consertar-se a si mesmo. Mas aquele que pensa uma coisa e faz e/ou fala outra é justamente o que não tem conserto - e, muitas das vezes, mesmo sem se exergar, isso ocorre porque não se quer consertar, a si ou ao seu rumo.<br /><br />Pensamentos, atos e palavras: eis os três poderosos instrumentos para fazer da vida e do mundo uma experiência feliz. Começar agora mesmo só depende de você.ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-48739938982915944942008-08-19T16:14:00.000-07:002008-08-19T16:16:27.160-07:00A busca não é um fimExiste um mito que nos compele a buscar o porquê de tudo e de todos. É como se um buscador fosse sempre melhor do que aqueles que nada procuram. Esse mito, estou pondo para dormir.<br /><br />O buscador - de respostas, de luz, de prazer, de felicidade - nem sempre tem um norte e, muitas vezes, a sua busca é motivada apenas pela insatisfação. Veste, assim, uma máscara de grandeza exterior para esconder sua confusão interior.<br /><br />É verdade que parece ser da natureza humana querer sempre mais - e nisso, por si só, não há mal nenhum. O ponto está em perceber que há vezes em que mais é menos e vice-versa.<br /><br />Para que a busca não seja vã, deixemos os porquês de lado por um momento e nos concentremos inicialmente no "o quê". Antes do querer, que venha o saber: saber o que se quer. Quando não se sabe o que se quer, toda busca se perde no mero acúmulo. Acumulam-se saberes, fatos, alegrias e decepções, tal como se acumulam moedas. No final, a pergunta que resta é um espantado "para quê?".<br /><br />É importante, portanto, que, antes de partirmos para qualquer busca, definamos o que queremos. E aqui algo para aqueles que têm "olhos de ver e ouvidos de ouvir": se o que quisermos for Nada, que Nada busquemos.ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-9801591026125228212008-08-02T12:22:00.000-07:002012-12-26T09:00:09.190-08:00Sobre a importância do perdãoApesar de normalmente tratarmos como equivalentes, "perdoar" e "esquecer" são ações bem diferentes.<br />
O perdão é voluntário e bilateral – exige um pedido e uma aceitação. Se destina a uma pessoa e liberta, tanto quem o recebe, quanto quem o confere desde a prisão de uma mágoa passada.<br />
Já o esquecimento não dança conforme a música da nossa vontade. Não esquecemos pura e simplesmente, mesmo que o queiramos muito.<br />
Há feridas que não cicatrizam, fatos impossíveis de esquecer, e quando alguém nos machuca, queremos machucá-lo também; quando alguém erra conosco, queremos ser a parte absolutamente correta na história.<br />
Sem o perdão, velhas brigas jamais são apaziguadas e aquelas velhas feridas jamais param de doer. Assim, nos condenamos - a nós mesmos! - a conviver com a dor e com a vã esperança de um dia sermos capazes de esquecer...ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3902594047402161464.post-21423724647318419312008-07-28T06:18:00.000-07:002008-07-28T06:21:58.672-07:00Sobre MudançaMudança nem sempre é fácil: temos medo do escuro. Mas o que dizer de quando preferimos nos acomodar na escuridão porque temos medo do que vamos ver?<br />Podemos ir para trás, para frente, para os lados. Podemos andar em círculos, acertar, errar. Podemos desistir de tentar acertar, ou errar até acertar. Podemos fechar os olhos e viver ao sabor da razão indolente, do pensamento preguiçoso que aceita sem questionar, dos olhos que olham sem ver. Mas, num rasgo emancipatório, também podemos mudar, a começar por nós mesmos, pelo acender da luz. Sim, pode haver horror, vergonha, choque; mas também haverá alegria, satisfação, surpresa. Admitir os erros e reconhecer os acertos é o primeiro passo. Porém, a verdadeira mudança exige que ao pensamento siga-se a ação, à intenção siga-se a atitude, à evolução siga-se a revolução.<br />Mudança nem sempre é fácil, mas o escuro... bem, o escuro pode não ser tão escuro assim.ZadKiel R+http://www.blogger.com/profile/09208906658814746348noreply@blogger.com0